Cap 30

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—E-eu já falei senhor, e-eu não conheço o Leonardo Sanchez.

—Eu estou tentando acreditar em você, mas está difícil sabia?— me coloquei de pé o observando amarrado e se tremendo de medo.—Muito bem.— me aproximei de uma parede que tinha aqui no balcão e peguei em uma tesoura.

—Tenho a certeza que você não quer essa tesoura no seu olho, por isso começa a falar.— falei me sentando a sua frente, exausto.

Eu poderia matá-lo assim que o encontrei mas ele tem informações valiosas.

Informações que se recusa a falar

—Eu já disse que não sei de nada, me solta!

—Estou vendo que preferes o jeito mais difícil.— estalei o dedo e um dos meus homens se aproximou com um notebook onde mostrava um video do filho do homem amarrado, chorando e gritando para que o soltassem.

—Meu...filho...solta-o, solta-o agora.— berrou se debatendo e o homem pausou o vídeo.

—Diz-me o que eu quero ouvir e eu solto-o, caso contrário....

—Leonardo Sanchez é um dos criminosos mais procurados do país.

—Isso eu sei

—Ele também tem a fama de roubar várias máfias por aí, seu próximo roubo será mês que vem, em Itália.— terminei meu whisky e deixei o copo na mesinha ao lado de minha cadeira.

Olhei para Corand que já olhava para mim a espera de alguma atitude minha.

Me levantei

—Seu próximo roubo será em Itália.— repeti ele balançando freneticamente a cabeça.—Ótimo.— saquei minha arma das calças e dei um tiro certeiro em sua testa o fazendo pender a cabeça, morto.

—Soltem o filho dele.— ordenei voltando a guardar a arma.

—Essa informação é suficiente? Não deverias ter perguntado mais coisas?— Corand perguntou me seguindo enquanto eu saía do balcão e andava até minha Lamborghini preta.

—O principal eu já sei, o resto eu descubrirei sozinho, maninho.— ele levantou os braços.

—Não duvido de você, passarei por sua casa mais tarde para tratarmos do assunto.— falou e eu assenti entrando na minha Lamborghini e ele no seu BMW.

Saímos dalí e cada um seguiu seu caminho

Hora de ver minha monstrinha

(...)

—Já tomou o pequeno almoço?— perguntei me aproximando dela e beijando sua bochecha.

—Você vai sempre beijar minha bochecha ou testa quando me ver?

—Quer que eu pare?— perguntei a fazendo olhar para um ponto fixo no chão.

—Não...— sussurrou tão baixo que mal ouvi.

—O que disse?— coloquei a mão no ouvido, sorrindo —Não ouvi direito.

—Falei para não parar.— falou, meu sorriso aumentando.

—Eu ouvi a primeira, só queria ter certeza se foi isso mesmo que ouvi.— falei, ela ficando com uma carranca.

—Seu desgraçado.— pisquei o olho para ela e fui para a cozinha comer alguma coisa.

Se eu ficasse mais um minuto alí era capaz de não estar mais vivo.

(...)

Alguém bateu na porta e eu falei um "entre", e a pessoa entrou logo fechando a porta.

Olhei para Mallory que estava alí parada me observando, vestia um shorts jeans e uma blusa larga, que chegava até metade de sua coxa.

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