Paixão Obscura

Cap 10

Eu estava assistindo TV porque estava entediada.

Mamãe estava no trabalho e papai estava conversando com um amigo perto de onde eu estava assistindo.

—É sua filha?— perguntou o homem.

—É sim.

—Ela é a cara da mãe.

—E é linda como ela.— Papai disse olhando para mim.

Eu dei um sorriso falso e voltei a assistir.

Papai ultimamente tem tido um comportamento muito estranho.

Como querer que eu sente no colo dele, que tome banho com ele e até as vezes que eu durma com ele.

E eu nunca percebi o por quê

Depois de uns minutos o amigo do papai havia ido embora e ele estava sentado no sofá mexendo no celular.

—Você está crescendo rápido, nem parece que foi ontem que peguei você ao colo quando bebezinha.

Eu apenas encarei a TV não querendo continuar a conversa estranha.

—Está ficando cada vez mais linda, seu corpo está ganhando forma.— ele disse com um sorriso diabólico.

—Eu vou para o meu quarto.— eu disse me levantando e indo em direção as escadas mas ele segurou meu braço.

—Deixa eu ver como está o crescimento dos seus peitos.

—Eu não quero.

—Vai ser rápido.

Eu comecei a me debater tentando sair do seu aperto mas foi em vão.

—Não se faz de difícil que eu sei que você gosta.— ele disse subindo minha blusa a força enquanto eu chorava e gritava para ele parar.

—Me solta...eu não quero.

—Não se faça de difícil Mallory, eu sei que você quer.— ele disse lambendo um dos meus seios enquanto me prendia contra ele.

Eu gritava, me debatia mas ele não me soltava.

Com uma força que não sei veio de onde eu chutei o meio de suas pernas e fui correndo para o meu quarto me trancando e não querendo saber se chutei forte o suficiente ou não.

Acordei num sobressalto enquanto respirava incompulsivamente em busca de ar.

Ele pode não estar vivo mas as suas acções repugnantes não foram embora com ele.

—Preciso do meu inalador.— procurei na cabeceira da minha cama e encontrei.

Decidi deixar mais perto para não ter de sofrer a procurá-lo.

Comecei a inalar o oxigénio sentido minha respiração se acalmar.

Eu só queria viver em paz