Capítulo 28: poema

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Bakugou tinha acabado de comer, e deixou o suco de lado, estava quase explodindo de tanto comer.

— que bom que comeu tudo — falou Eijirou sorrindo.

— kirishima eu acho que vou explodir — falou Katsuki.

— você tá tão fofo assim — Kirishima ergue um pouco as blusas de Bakugou, dando beijos na barriga dele.

— para com isso — falou Bakugou rindo.

— faz cosquinhas? — perguntou Bakugou, beijando mais e mais a barriga de Bakugou.

— para por favor — pediu o loiro rindo.

kirishima parou, dando um selinho em Bakugou.

Bakugou olhou para kirishima, aqueles olhos vermelhos, eram tão brilhantes, ainda mais quando estava com aquele sorriso radiante no rosto.

— sabia que você é fofo? — falou kirishima, dando mais um selinho em Bakugou.

— já chega — falou sorrindo para o ruivo.

— parei meu amor — falou kirishima sem pensar.

Bakugou corou ouvindo aquilo, sair da boca de Kirishima, mais uma vez. — olha me desculpa tá — falou o ruivo se desculpando, não deveria ter falado aquilo denovo.

— tá tudo bem, pode me chamar assim, eu até gosto cabelo de merda — falou o loiro, olhando pro lado.

kirishima ficou surpreso com aquilo, mais sorriu, dando um beijo na bochecha do loiro.

— eu sei que a gente faltou hoje e tudo, mais era melhor, a gente ir, a aula acabou mais cedo hoje, e iriam estranhar, se você não aparecesse — falou o ruivo, inseguro com aquilo.

— tá bom merda — falou o loiro, olhando para o seu corpo.

— você me vestiu? — perguntou Bakugou, corando intensamente.

— foi mal, mais eu achei que você não iria querer ficar pelado, não seria bom, e talvez você iria pegar um resfriado, e aí — Bakugou havia o cortado, bom um beijo, era delicado, e cheio de paixão.

Os dois se separaram por falta de ar, mais queriam continuar se beijando.

o moreno sorriu. — fazia quanto tempo que você tava com a minha blusa? — perguntou o ruivo.

Bakugou não sabia responder, ele ficava cheirando aquela blusa quase toda hora, ele queria alguém, mais tinha que se tornar o herói número um, antes disso, mais agora estava com kirishima, que estava cuidando bem dele.

Ele sabia que iria decepcionar Kirishima, alguma hora, mais queria aproveitar tudo que podia.

— Kirishima, se eu decepcionasse você, ou magoasse você, você ainda iria ficar do meu lado? — perguntou olhando pra os olhos de kirishima.

— olha Bakugou, mesmo que isso não desse certo, eu iria fazer de tudo pra ser seu amigo, e iria sim ficar do seu lado — falou o ruivo, pegando nas mãos de Bakugou.

Na verdade kirishima não queria realmente falar aquilo, ele faria " sim Bakugou, eu ficaria do seu lado, mesmo se você fosse a pessoa mais cruel do mundo, pra mim você me lembra o sol, e as flores do verão, queria estar com você, você é uma obra, e nunca iria parar de ser, nunca importaria com quem estava ou aonde estava, todos poderiam olhar para mim, eu só iria olhar para você, por que eu amo você, e eu faria de tudo pra ver você feliz ".

nessa hora Kirishima queria dedicar aquele poema que ele lia quando estava sozinho em seu dormitório.

Ele era arte.
Mais bonito que as pinturas de Van Gogh, que os olhos de Capitu e as músicas de Chico Buarque.
Nenhuma arte de Pablo Picasso chegava aos pés dos seus traços.
Ele era aquelas metáforas com significado profundo.
Era aqueles livros que quanto mais você lia mais você queria ir mais fundo.
Podiam se passar dias, ele sempre me surpreendia.
Não importava onde estava e nem com quem estaria
Todos podiam estar olhando para mim, mas era nele que eu me via.

Bakugou era tudo que Kirishima sempre queria, alguém que podia ama-lo, e que seria amado, e era isso que ele queria, queria poder ser amado, um amor que nunca pode ter, por causa dos seus pais, e dos seus exs.

katsuki, mal sabia, que Kirishima só queria ama-lo, não estava naquilo, só por sexo, ou interesse, ele estava naquilo, por que o amor é tudo que ele poderia querer.


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Continua

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