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.HELENA DUARTE
Enquanto Matteo se aproximava, cada célula do meu corpo parecia gritar de medo. Meu coração batia descompassado, e o ar parecia pesado, difícil de respirar. Eu sabia que não havia escapatória. A cada passo que ele dava, minha pele se arrepiava involuntariamente, como se meu corpo estivesse em alerta máximo, tentando me proteger de um perigo iminente.
A sensação de desamparo era avassaladora. Meu corpo tremia, e as lágrimas continuavam a escorrer pelo meu rosto, silenciosas, desesperadas. Eu estava paralisada pelo pavor, incapaz de me mover ou falar, sabendo que qualquer resistência só tornaria as coisas piores.
Senti suas mãos explorarem cada curva do meu corpo, seus dedos deslizando com uma intenção que me enojava. Tentei, em vão, me esquivar de seu toque, lutando contra a náusea crescente que ameaçava trazer à tona tudo o que eu havia comido.
_Não me negue, Helena — ele murmurou, sua voz carregada de ameaça. O peso de seu corpo contra o meu me prendeu à parede, e sua mão agarrou meu pescoço com uma força bruta, sem a menor gentileza.
_Por favor, Matteo, eu imploro, não faça isso comigo — minha voz saiu trêmula, quase um sussurro, quebrada pelo choro que parecia sufocar as palavras.
Antes que eu pudesse continuar, um grito agudo e desesperado escapou da minha garganta enquanto ele me invadia sem qualquer resquício de compaixão ou remorso.
Eu senti como se meu corpo estivesse sendo despedaçado, e a dor, tanto física quanto emocional, era insuportável. Matteo não demonstrava nenhum sinal de piedade, sua força e domínio me esmagando, deixando claro que ele não se importava com meu sofrimento. Cada movimento dele era uma lembrança cruel de que eu estava completamente à mercê de sua vontade.
Meus pensamentos se fragmentavam em meio ao desespero, buscando uma maneira de escapar, mas não havia como. A pressão dele contra mim, o peso de sua presença, tornava qualquer resistência inútil. Tudo o que eu conseguia fazer era chorar, minha voz sendo abafada pelo medo e pela dor.
Meu corpo instintivamente se encolhia, tentando fugir das estocadas implacáveis que sacudiam minha forma frágil e trêmula. Cada movimento dele era brutal, arrancando de mim gemidos abafados pela dor esmagadora que parecia me dilacerar por dentro. Eu me apoiava na parede, soluçando, enquanto ele segurava meu quadril com uma força possessiva, puxando-me contra si para se enterrar ainda mais fundo, intensificando o tormento.
Tudo se arrastou por um tempo que parecia interminável, como se as horas tivessem se fundido em uma eternidade de dor. Ele me tomou de todas as formas que lhe agradavam, urrando de prazer a cada vez que se derramava dentro de mim. Quando finalmente se deu por satisfeito, afastou-se, deixando meu corpo exausto e dolorido, marcado por suas agressões e abusos.
Cai no chão, incapaz de sustentar meu próprio peso. Encolhi-me, envolvendo meus braços ao redor do corpo em um instinto desesperado de proteção. As lágrimas haviam cessado, e até mesmo elas pareciam ter me abandonado, deixando-me com uma sensação de vazio absoluto.
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Sussurros na escuridão
RomanceHelena Duarte tinha apenas dezessete anos quando sua vida mudou drasticamente. Ela acreditava que havia escapado de uma realidade cruel ao deixar para trás um passado marcado por abusos. No entanto, ao cair nas mãos de Matteo Russo, um homem poderos...