Se você está gostando da história e quer me ajudar a continuar melhorando, curta e comente! Estou me esforçando ao máximo para entregar uma narrativa envolvente, mas às vezes sinto que estou escrevendo para fantasmas. Seu feedback e apoio são essenciais para que eu possa saber que estou no caminho certo. Agradeço desde já!
.
.
.
.
.MATTEO RUSSO
Acordei naquela manhã com uma sensação de tensão que parecia se enraizar em cada parte do meu ser. O sol filtrava sua luz através das cortinas, mas eu estava longe de estar em um estado de tranquilidade. Desci para o café da manhã, esperando encontrar Helena na mesa, como havia ordenado no dia anterior. No entanto, a cadeira dela estava vazia. Uma onda de frustração me tomou, mas eu não a chamei. Não ainda. Ela terá o que merece mais tarde. Hoje, eu tinha outros assuntos para resolver.
Saí para a minha empresa de fachada, onde passei a manhã resolvendo questões que pareciam não ter fim. Era um jogo de aparência e manipulação, sempre controlando cada detalhe para manter as aparências e ocultar os verdadeiros interesses. No entanto, a irritação que sentia estava longe de se dissipar.
As coisas tomaram um rumo ainda pior quando meu progenitor ligou. Seu tom era descaradamente desrespeitoso, como de costume, e o motivo da ligação era ainda mais repugnante. Ele mencionou que estava a caminho de uma visita e, em seguida, teve a audácia de perguntar como estava a "filha gostosa" – Giovanna. A mesma Giovanna que eu já havia tentado proteger de suas garras, uma tentativa que não foi em vão, mas que ainda me deixava com um gosto amargo na boca.
A relação com o homem que contribuiu para que eu viesse ao mundo sempre foi um campo minado. Ele era um homem sem escrúpulos, cuja influência na máfia me obrigou a manter a cabeça baixa, pelo menos por enquanto. Não o matei quando tive a chance, pois sabia que isso poderia desencadear uma guerra devastadora. Mas o tempo de justiça se aproximava. Eu não o esqueceria e, um dia, ele pagaria por tudo o que fez.
Ainda possuía muitas pendências para resolver antes de poder lidar com ele. E, por ora, Helena aguardava sua vez. A noite prometia ser tensa, e eu mal podia esperar para que ela começasse.
A tarde se arrastava interminavelmente, assim como os problemas que eu tinha que resolver. No entanto, com a chegada da noite, uma satisfação intensa me dominou ao imaginar o que estava por vir.
Peguei o telefone e liguei para a mansão. A empregada que atendeu parecia apreensiva, como se sentisse a tensão em minha voz.
_Vá até o quarto de Helena, encontre o menor vestido vermelho que ela tem e peça para que o use sem nenhuma peça por baixo. Diga a ela que foi uma ordem minha. Além disso, não deixe o motorista esperando por muito tempo; ele a levará para o galpão assim que ela estiver pronta.
A empregada, visivelmente nervosa, confirmou rapidamente e me garantiu que faria exatamente como eu mandei. Desliguei o telefone sem hesitação.
A sensação de controle que essa situação me proporcionava era um pequeno alívio para a raiva que sentia. Havia algo de satisfatório em saber que, mesmo com todas as questões que me afligiam, Helena receberia exatamente o tratamento que merecia.
O cenário estava montado para que Helena experimentasse um pouco mais do meu domínio. O galpão, onde sua mãe e padrasto abusador estavam sendo mantidos, estava preparado para essa noite. Eu queria que ela visse a miséria em que eles estavam mergulhados, uma retribuição que só tornaria a situação mais torturante para ela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sussurros na escuridão
RomanceHelena Duarte tinha apenas dezessete anos quando sua vida mudou drasticamente. Ela acreditava que havia escapado de uma realidade cruel ao deixar para trás um passado marcado por abusos. No entanto, ao cair nas mãos de Matteo Russo, um homem poderos...