Capítulo IX

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MATTEO RUSSO

Saí de casa logo após o café da manhã, a mente focada nos assuntos urgentes da máfia que me aguardavam. O céu estava nublado, refletindo a atmosfera carregada que eu carregava com os assuntos da máfia. O motorista estava ao volante, pronto para me levar aos compromissos do dia.

O dia seria longo e exaustivo. A primeira parada era a minha empresa de fachada, um centro de operações aparentemente legítimo que servia como a fachada para as atividades da máfia. Havia uma reunião importante agendada com alguns associados, e a tensão no ar era palpável. Minha mente estava cheia de transações, estratégias e possíveis traições que precisavam ser resolvidas.

Enquanto íamos pelo caminho, meu telefone não parava de tocar. Cada chamada trazia mais problemas e questões a serem resolvidas. Eu ignorava a maioria, priorizando as questões mais críticas. No escritório da empresa, mergulhei em uma pilha de papéis e relatórios, discutindo estratégias e resolvendo questões com meus associados de confiança. Era um trabalho implacável e exigente, mas era assim que eu mantinha o controle sobre as operações, garantindo que tudo funcionasse conforme o planejado.

A sensação de estar no comando proporcionava uma satisfação fria, a certeza de que eu era o único capaz de manter a ordem em um mundo tão caótico. O tempo passava rapidamente enquanto eu enfrentava demandas e tomava decisões cruciais.

Ao final do dia, a pressão não diminuía. O pensamento em Helena permanecia constante, uma lembrança do poder e controle que eu exercia sobre ela, mas também da necessidade de manter a situação sob controle já que ela também exercia poder sobre mim.

Há alguns dias, eu havia dado a ordem para que meus homens capturassem o padrasto de Helena, aquele verme desprezível que ousou tocar nela, e também a mãe dela, uma mulher negligente que permitiu que tudo acontecesse. As informações que consegui sobre ela mostraram o quanto era apática e desprezível, o que só confirmou que merecia o mesmo destino.

Eu mandei que os levassem direto ao meu galpão de tortura. Aquelas paredes tinham testemunhado os piores tormentos infligidos a pessoas que ousaram cruzar meu caminho. Quando cheguei ao local, fui recebido pelo som abafado de gemidos e o cheiro metálico de sangue fresco. Meus homens fizeram um trabalho exemplar.

Lá estavam eles, amarrados e já em um estado lastimável. Os olhos arregalados, cheios de medo e dor, encontraram os meus, e eu não pude evitar sorrir. Esse era o destino de todos que ousassem se colocar no meu caminho. Ver aqueles dois assim, indefesos e destruídos, trouxe uma sensação de poder absoluto. Eles estavam exatamente onde deveriam estar, pagando o preço pelo que fizeram.

Observei os corpos destroçados à minha frente, o sangue escorrendo lentamente no chão do galpão. Seus gemidos eram fracos, mas ainda presentes, indicando que estavam conscientes o suficiente para sentir cada segundo de dor.

_Eles ainda estão bem. — Comentei, minha voz fria e controlada, enquanto me dirigia ao meu soldado que estava ao lado, observando a cena com respeito silencioso.

_Continue com o tratamento especial por mais alguns dias. — Ordenei, meus olhos fixos nos dois, que tremiam de medo. — Quero que você me avise quando achar que eles não suportam mais. Vou trazer minha pequena feiticeira para testemunhar o fim deles.

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