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.MATTEO RUSSO
Saí de casa logo após o café da manhã, a mente focada nos assuntos urgentes da máfia que me aguardavam. O céu estava nublado, refletindo a atmosfera carregada que eu carregava com os assuntos da máfia. O motorista estava ao volante, pronto para me levar aos compromissos do dia.
O dia seria longo e exaustivo. A primeira parada era a minha empresa de fachada, um centro de operações aparentemente legítimo que servia como a fachada para as atividades da máfia. Havia uma reunião importante agendada com alguns associados, e a tensão no ar era palpável. Minha mente estava cheia de transações, estratégias e possíveis traições que precisavam ser resolvidas.
Enquanto íamos pelo caminho, meu telefone não parava de tocar. Cada chamada trazia mais problemas e questões a serem resolvidas. Eu ignorava a maioria, priorizando as questões mais críticas. No escritório da empresa, mergulhei em uma pilha de papéis e relatórios, discutindo estratégias e resolvendo questões com meus associados de confiança. Era um trabalho implacável e exigente, mas era assim que eu mantinha o controle sobre as operações, garantindo que tudo funcionasse conforme o planejado.
A sensação de estar no comando proporcionava uma satisfação fria, a certeza de que eu era o único capaz de manter a ordem em um mundo tão caótico. O tempo passava rapidamente enquanto eu enfrentava demandas e tomava decisões cruciais.
Ao final do dia, a pressão não diminuía. O pensamento em Helena permanecia constante, uma lembrança do poder e controle que eu exercia sobre ela, mas também da necessidade de manter a situação sob controle já que ela também exercia poder sobre mim.
Há alguns dias, eu havia dado a ordem para que meus homens capturassem o padrasto de Helena, aquele verme desprezível que ousou tocar nela, e também a mãe dela, uma mulher negligente que permitiu que tudo acontecesse. As informações que consegui sobre ela mostraram o quanto era apática e desprezível, o que só confirmou que merecia o mesmo destino.
Eu mandei que os levassem direto ao meu galpão de tortura. Aquelas paredes tinham testemunhado os piores tormentos infligidos a pessoas que ousaram cruzar meu caminho. Quando cheguei ao local, fui recebido pelo som abafado de gemidos e o cheiro metálico de sangue fresco. Meus homens fizeram um trabalho exemplar.
Lá estavam eles, amarrados e já em um estado lastimável. Os olhos arregalados, cheios de medo e dor, encontraram os meus, e eu não pude evitar sorrir. Esse era o destino de todos que ousassem se colocar no meu caminho. Ver aqueles dois assim, indefesos e destruídos, trouxe uma sensação de poder absoluto. Eles estavam exatamente onde deveriam estar, pagando o preço pelo que fizeram.
Observei os corpos destroçados à minha frente, o sangue escorrendo lentamente no chão do galpão. Seus gemidos eram fracos, mas ainda presentes, indicando que estavam conscientes o suficiente para sentir cada segundo de dor.
_Eles ainda estão bem. — Comentei, minha voz fria e controlada, enquanto me dirigia ao meu soldado que estava ao lado, observando a cena com respeito silencioso.
_Continue com o tratamento especial por mais alguns dias. — Ordenei, meus olhos fixos nos dois, que tremiam de medo. — Quero que você me avise quando achar que eles não suportam mais. Vou trazer minha pequena feiticeira para testemunhar o fim deles.
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Sussurros na escuridão
RomanceHelena Duarte tinha apenas dezessete anos quando sua vida mudou drasticamente. Ela acreditava que havia escapado de uma realidade cruel ao deixar para trás um passado marcado por abusos. No entanto, ao cair nas mãos de Matteo Russo, um homem poderos...