Capítulo XX

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Olá, pessoal! Como vocês estão? Demorei um pouquinho para publicar este capítulo, mas finalmente ele está aqui! Espero de coração que gostem. Hoje, gostaria de conversar com vocês sobre algo importante: é um pouco desanimador ver que, apesar de meu livro ter tantos leitores, muitos acabam sendo leitores fantasmas. Por isso, eu peço que, se vocês lerem e gostarem, deixem um voto e um comentário. E, mesmo que não tenha gostado tanto, compartilhem suas sugestões de como posso melhorar. Críticas construtivas são sempre bem-vindas! Assim, vocês me ajudarão a evoluir e continuar trazendo histórias para vocês. Muito obrigado!

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MATTEO RUSSO

Desde o momento em que a escolta foi atacada, a tensão cresceu. Meus homens falharam, e Helena, junto com Giovanna, estava agora nas mãos de Luca, meu maior rival. A raiva queimava em mim, mas eu não podia me dar ao luxo de perder o controle. Cada movimento precisava ser calculado, cada palavra medida com precisão.

Me lembrei do momento em que Helena foi levada para o ritual. Quando ela chegou ao altar, seu corpo parecia tão frágil, tão quebrado. A marca em suas costas, o símbolo da minha máfia, estava ali para sempre. Ela me implorou, seus olhos desesperados, mas não havia escolha. Eu a segurei firme, sabia que não havia como protegê-la desse destino, e agora... agora ela estava nas mãos de Morozov.

Me virei para meus homens, olhando para cada um deles, esperando que trouxessem notícias, algum avanço. Não podia demonstrar fraqueza agora. Luca queria que eu perdesse o controle, que eu fosse atrás dele com raiva cega. Mas isso não aconteceria. Eu sabia o que ele estava fazendo. Sabia que isso era uma jogada para me enfraquecer, mas eu não cairia nessa.

_Já têm algo? — perguntei, a voz firme, mas fria o suficiente para deixar claro que minha paciência estava se esgotando.

Um dos soldados hesitou antes de responder.

_Ainda estamos rastreando os movimentos, chefe. Temos alguns pontos onde Luca foi visto pela última vez, mas... nada concreto ainda.

Eu avancei lentamente até ele, mantendo o controle, mas minha paciência estava por um fio.

_Isso não é suficiente. Eu quero resultados, não desculpas.

Eles assentiram, claramente cientes da gravidade da situação, e se retiraram.

Voltei meus pensamentos para Helena e Giovanna. A simples ideia de que Luca pudesse usá-las contra mim era insuportável. Elas eram minhas, e qualquer ameaça ao meu controle tinha que ser eliminada.

Luca sabia disso. Ele sabia que, ao sequestrá-las, ele atingia o ponto mais sensível. Giovanna estava prestes a ser envolvida em algo muito maior do que jamais imaginou. Eu havia planejado usá-la em momentos estratégicos, e Luca também sabia disso.

Mas agora, tudo dependia do meu próximo movimento. Eu precisava ser frio, calculista. O tempo de agir viria, e quando chegasse, Luca Morozov pagaria caro por sua ousadia.

HELENA DUARTE

Já havia passado um dia desde que fomos capturadas pelos homens de Luca Morozov. Mesmo em meio ao caos que nos cercava, éramos surpreendentemente bem cuidadas. O médico tinha trocado o curativo das minhas costas mais uma vez, e, com cuidado, ensinou a Giovanna como fazê-lo sozinha. Ele sabia que eu me sentiria mais confortável se fosse ela a cuidar de mim.

A queimadura latejava de tempos em tempos, uma lembrança constante do que eu havia passado. Cada movimento fazia o símbolo da máfia de Matteo queimar em minha pele, como se fosse um fardo que eu jamais poderia me livrar. Mas pelo menos a dor física estava sob controle, graças ao cuidado que recebíamos.

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