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.MATTEO RUSSO
A pressão estava se acumulando como uma tempestade prestes a estourar. A sensação de caos era constante e sufocante. Cada movimento que eu fazia parecia ser meticulosamente observado, e o peso da responsabilidade sobre meus ombros crescia a cada dia. A falta de Helena piorava tudo. Sem ela ao meu lado, a vida se tornava um labirinto sem saída.
Em um esforço para me distrair, comecei a me envolver com outras mulheres, buscando conforto em corpos estranhos. Era uma tentativa desesperada de aliviar a dor que me consumia. Naqueles momentos, por um breve instante, eu conseguia escapar da realidade, deixar para trás a pressão e o medo do que poderia acontecer a qualquer momento. Mas mesmo durante esses encontros, uma sombra permanecia na minha mente.
Naquela noite, estava com uma mulher em um dos quartos da mansão. Seu corpo se movia sob mim, mas mesmo enquanto a sentia, minha mente não conseguia se afastar de Helena. Era como se seu nome estivesse gravado na minha alma. O calor do momento se misturava com a frustração, e em meio ao ato, involuntariamente, eu murmurei:
_Helena...
A expressão da mulher se congelou por um segundo, mas logo ela se recuperou, sem entender o que estava acontecendo ou apenas não se importando. Para mim, a realidade se desfazia em fragmentos, e eu era consumido por uma mistura de desejo e possessividade. O corpo que estava comigo era uma mera distração; o que eu realmente queria era Helena de volta, como se ela fosse uma propriedade que eu tinha perdido. Na verdade ela era exatamente isso.
A noite avançava, mas a necessidade de ter Helena de volta tornava cada segundo um lembrete do que eu havia perdido. O caos em minha vida não se restringia apenas aos conflitos com Luca ou ao conselho. Era algo mais profundo, uma batalha interna que eu não conseguia vencer. O vazio que sua ausência deixava era um eco constante, uma ferida aberta que não parava de sangrar.
Enquanto me entregava à mulher ao meu lado, a realidade se tornava mais insuportável. Eu não conseguia me afastar do pensamento de Helena. O ato que deveria ser um escape se tornava um tormento. Eu estava preso entre duas realidades, e a dor de saber que ela ainda estava sob o domínio do Morozov tornava tudo mais difícil de lidar. A cada momento que passava, a urgência de trazê-la de volta aumentava, não por sentimentos, mas porque Helena era minha. Ela pertencia a mim.
A frustração acumulada explodiu dentro de mim enquanto a mulher se movia sob meu corpo. O desejo que uma vez me consumia agora parecia insignificante, um mero reflexo da ausência de Helena. As carícias e os gemidos não faziam nada para acalmar o tumulto que se espalhava em minha mente. Em um momento de fúria, eu a empurrei para o lado e me sentei na cama, ofegante.
_O que foi? — ela perguntou, a confusão estampada no rosto.
Olhando para ela, a raiva tomou conta de mim. Eu não a queria. Aquela mulher era apenas um corpo que tentava preencher um vazio insuportável. Sem pensar, agarrei seu pescoço com força, sentindo a tensão na minha mão enquanto a empurrava contra o colchão.
_Você não entende nada! — eu gritei, a frustração transbordando.
Ela me encarou com os olhos arregalados, assustada e, ao mesmo tempo, sufocada pela intensidade do meu aperto em seu pescoço. Eu a soltei rapidamente. Mas não havia como escapar do caos que me dominava.
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Sussurros na escuridão
Storie d'amoreHelena Duarte tinha apenas dezessete anos quando sua vida mudou drasticamente. Ela acreditava que havia escapado de uma realidade cruel ao deixar para trás um passado marcado por abusos. No entanto, ao cair nas mãos de Matteo Russo, um homem poderos...