Capítulo XXII

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MATTEO RUSSO

Um mês havia se passado desde que Helena e Giovanna foram sequestradas por Luca Morozov. O tempo não havia aliviado a tensão, apenas intensificado cada momento de angústia. Eu estava mergulhado em uma guerra, não apenas contra meus rivais, mas contra o caos que o sequestro de Helena e Giovanna havia provocado.

Morozov agiu com uma precisão cruel, e agora eu lidava com as consequências. Meus homens estavam espalhados por diversos lugares, vasculhando cada canto, buscando qualquer pista que pudesse revelar o paradeiro delas. A frustração me consumia, pois não tínhamos sequer uma pista concreta. O estresse se refletia em cada decisão, cada movimento calculado, enquanto o peso de tudo recaía sobre mim.

O sequestro de Helena e Giovanna não apenas abalou minhas estruturas, mas também desencadeou uma série de eventos imprevistos. Luca tinha deixado claro que seu objetivo era me enfraquecer, e estava conseguindo. A ameaça de uma guerra iminente entre as facções era real, e cada passo parecia uma jogada em um jogo onde eu estava perdendo terreno.

No escritório, enquanto revisava relatórios e traçava estratégias, fui interrompido por um dos meus homens, que entrou com uma nova atualização.

_Senhor, você precisa ouvir isso. Consegui uma informação sobre os planos de Luca. Parece que ele está se preparando para um grande evento na Itália, e... há indícios de que as senhoritas Helena e Giovanna podem estar lá.

Meu coração disparou. Era a primeira oportunidade concreta que aparecia em semanas. Uma chance de rastrear Luca e, finalmente, resgatar Helena e Giovanna. Levantei-me rapidamente, já começando a organizar a equipe. A decisão estava tomada: partiríamos para a Itália imediatamente.

Reuni minha equipe de confiança e começamos a elaborar o plano de infiltração. Sabíamos que Luca estava organizando um evento de grande escala, e a segurança ao redor seria pesada. Cada detalhe foi planejado minuciosamente: rotas de entrada e saída, pontos cegos na segurança, e as possíveis localizações onde Helena e Giovanna poderiam estar.

O voo para a Itália foi tenso e silencioso. Todos estavam focados no objetivo. Esta missão não era apenas sobre poder ou vingança, era pessoal. Helena e Giovanna estavam nas mãos de Luca, e eu faria o que fosse necessário para trazê-las de volta.

Ao chegarmos na Itália, montamos rapidamente uma base de operações. O tempo era crucial. Um de meus homens iniciou a vigilância dos arredores do evento, traçando rotas seguras e monitorando os movimentos dos guardas de Luca.

_A segurança está apertada, mas encontramos um ponto menos vigiado — ele informou. — Se nos movermos com precisão, podemos entrar sem sermos detectados.

Com a equipe pronta e o plano em marcha, partimos para a missão. Entramos discretamente no prédio ao lado do evento, aproveitando os pontos fracos da segurança. O som da festa ressoava no andar de baixo, mas nossa atenção estava em outro lugar.

Eu sabia onde Luca estaria. Enquanto meus homens mantinham os seguranças distraídos, me dirigi ao escritório no andar superior, onde Luca supostamente estava. Abri a porta com força, e lá estava ele, sentado com aquele maldito sorriso de sempre, bebendo tranquilamente.

_Acabou, Luca — disse, com a arma apontada diretamente para ele.

Ele riu, aquela risada fria que sempre fazia meu sangue ferver.

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