QUENTE

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GEÓRGIA

O sol começava a espreitar pelo horizonte, tingindo o céu com tons suaves de laranja e rosa, quando chegamos em casa.

Mas não como esperava chegar.

A noite tinha sido cheia de intensidade e diversão, e o desejo entre nós  dois ainda estava fervendo.

Sinto suas maos firmes em minha bunda quando ele me levanta no colo e minhas costas chocam na parede do elevador.

- porra - resmungo, quando seus beijos saem de minha boca e vao descendo ate meu pescoço. - Vincent   - sussurro e sinto sua mao me apertar mais ainda.

- voce é tao gostosa - fala tomando minha boca de novo e indo comigo em seu colo ate seu apartamento.

Meu sangue e pele estava fervendo de desejo.

Os beijos deles e os toque deles me faziam viajar para outro mundo.

Ele abre a porta do apartamento, com uma mão livre e me coloca no chão a fechando em seguida.

Antes que minha respiração normaliza-se ele me puxou, deixando nossas mãos entrelaçadas, e me tomando em beijos e sussurros preenchendo que preenxiam o ar.

Nos dois estavam tão absorvidos um no outro que nem notaram o caos que começamos a criar.

Vincent me vira de costas para ele segurando minha cintura firme e beijando minha nuca enquanto encaminhavamos pelo apartamento.

Meus olhos fechavam a cada beijo na nuca me fazendo arrepiar.

Cada aperto que sentia nos braços de Vincent, me fazia querer estar ali cada vez mais.

Enquanto caminhavam pelo corredor, um quadro na parede balançou e caiu, quebrando a moldura e espalhando vidro pelo chão.

A obra de arte ficou deitada entre cacos, mas nem eu nem Vincent prestamos atenção.

Vincent me puxou para seu colo e me beijou intenso enquanto caminhavamos.

Continuamos nos beijando e rindo, imersos na energia que havia entre nos.

Chegamos à sala de estar, e o estrondo de coisas caindo ecoou pela casa.

- vamos destruir seu apartamento- digo entre seus beijos em meu colo que me deixavam louca.

- nao tem problema. Eu compro outro - diz e isso me tira uma riso.

Utensílios de mesa, copos e pequenos objetos voaram pelo chão quando nos chocamos com a mesa de café.

Um vaso de flores se espatifou, e a água se espalhou em um lago frio e inusitado no tapete, mas o foco de Vincent nesse momento, era o ziper de meu vestido.

O caos aumentou conforme se moviam pela sala, mas o fervor dos beijos e da proximidade não diminuiu.

Vincent, com um sorriso satisfeito, quando enfim liberou meu vestido, me puxou para o sofá me deixando apenas de lingerie em seu colo.

Ele se deixou cair, levando-me consigo, nossos lábios se encontraram novamente, e nossos beijos se tornaram mais urgentes, nao me lembro uma vez de sentir uma necessidade dessa. As mãos de Vincent exploravam o meu corpo, enquanto eu me aninhava contra o dele

Seus beijos misturados com sussurros de prazer.

- Vincent - sussurro quando eu sinto ele me pressionar contra o grande volume em sua calça.

- sim- diz quase sem voz deslizando uma de suas mãos para dentro de meu sutiã me tirando um gemido. - fala - continua apertando o bico de meus seios, me fazendo ficar sem voz.

- fala Geórgia- sussurra em meu ouvido e já não tenho mais forças para nada.

O tempo parecia ter parado para nós, o mundo externo se desvanecendo enquanto se afundavam na intimidade.

Que não sei porque criei com ele tão rápido. Tão fácil.

A respiração de ambos estava acelerada, e cada toque e beijo parecia carregado de uma intensidade crescente.

Estavamo tão envolvidos que nem notaram o passar das horas, só que sua mão agora estava seguindo um caminho perigoso.

Ele pegou a lateral de minha calcinha e enrolou em seus dedos dando um leve puxão para cima o que me fez soltar um gemido.

Não satisfeito, ele desabotou sua calça liberando seu grande membro me fazendo desliza sobre ele ainda com a lingerie.

Nossos gemidos estavam mesclando, eu já estava entregue aquele desejo louco que se despertou de uma forma selvagem.

No entanto, o som da chave na porta e o clique da maçaneta foram um contraste abrupto à atmosfera quente e abafada da sala.

Para minha infelicidade os pais de Vincent entraram na casa com uma cesta de café manha provavelmente com uma forma carinhosa com a gente.

Quando eles nos viram, praticamente transando na sala da casa de Vincent Seus olhos se arregalaram ao ver esta cena e também o apartamento em desordem.

- ahh- dei um grito e Vincent me cobriu com seu blazer me puxando para junto dele, evitando que visse partes minhas ou deles de fora.

Ambos ficaram ali por um momento, paralisados pela cena diante deles, antes de seu pai limpar a garganta e soltar um grito surpresa. - Vincent! Geórgia!-

A voz de Matteo trouxe um choque repentino à atmosfera quente, e os dois pularam para trás, o rosto ruborizado e a situação de repente muito embaraçosa.

- mae pai - Vincent fala repreendendo os dois que se viram e saem do apartamento, provavelmente para nos deixar vestir antes de perguntar algo.

O dia estava apenas começando, mas a noite que haviam compartilhado parecia ter levado todos a um novo nível de surpresa e confusão.

O HERDEIRO - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora