TRANQUILIDADE

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GEÓRGIA

Desperto com uma sensação de exaustão misturada com um calor residual da noite anterior.

Parece que sinto os dedos de Vincent ainda deslizando em minha pele, me arrepiando.

Me estico espreguiçando lentamente, soltando barulhos de conforto, me sentindo um pouco encolhida sob os lençóis cheios.

O meu corpo ainda estava imerso na sensação de prazer e conexão, mas ao apalpar o lado da cama, percebi que Vincent não estava lá.

Sentei na cama, nua olhando melhor ao lado, ele realmente nao estava mais ali.

Puxo me cobrindo apenas por um lençol, tentando tampar minha nudez, enquanto eu penso onde ele pode estar.

- sera que ele se foi, se afastou por minha causa?. - Um sentimento de insegurança tomou conta de mim, e uma pequena onda de preocupação surgiu em meu peito - sera que se arrependeu- engulo seco apertando o lencol em meu peito mais forte.

- sabia que nao devia - coloco uma mao em minha testa, é obvio que ele iria se arrepender de ficar com alguem como eu. - onde que eu estava com a cabeca de achar que daria certo - resmungo me levantando, enquanto me envolvo melhor no lençol, e olhou ao redor do quarto com um olhar triste, tentando entender onde ele poderia estar, mas me doia imaginar que meus pensamentos estivessem certos.

Mordo o canto da unha de minha mao livre em questão de ansiedade, minha mente estava cheia de pensamentos tumultuados.

- Será que ele não gostou da noite passada? Será que havia feito algo errado? - A dúvida e a insegurança me consumiam, me fazendo caminhar pelo quarto com um semblante preocupado.

De repente, a porta do quarto se abriu e Vincent entrou, vestindo apenas uma cueca e carregando uma bandeja de café da manhã.

Acho que nunca na vida senti um alívio desses, me fazendp abrir um sorriso enorme, sem vergonha de demonstrar a felicidade de o ver ali.

A bandeja estava elegantemente arrumada, cheia de frutas frescas, pães e uma pequena jarra de suco, e uma pequena rosa ao lado.

O contraste entre a delicadeza da bandeja e a presença musculosa é marcante de Vincent chamou a minha atenção completamente.

- Bom dia meu bem - ele diz rindo em minha direção e beijando minha testa. - achei que poderia acordar com fome depois de ontem - diz com um olhar malicioso.

- acertou - falo ainda sorrindo - estou faminta - digo e escuto uma risadinha dele.

Ele me puxa com uma mao livre, segurando minha mae em direção da cama, onde me sento o vendo acomodar aquela bangeja linda ao meu lado.

Seguro aquela pequena flor me sentindo no paraiso, levo ate meu nariz sentindo o aroma maravilhoso que sai dela.

Olho para ele com um sorriso grande e os olhos brilhando.

Eu nunca me senti assim como se fosse explodir de felicidade.

Olho a visão de seu corpo bem definido e o cuidado com o café da manhã criando uma mistura de emoções e isso mexeu muito comigo.

Vincent percebeu o meu olhar, e seu sorriso desapareceu por um momento, dando lugar a uma expressão de preocupação.

Sinto uma lagrima rolar e ele se aproxima, preocupado.

- Geórgia... - ele para quando eu não consigo conter as lágrimas que começaram a escorregar pelo meu rosto.

O gesto gentil de Vincent tocou profundamente seu coração, e a insegurança que eu sentia parecia desmoronar em lágrimas.

Vincent, alarmado com a minha reação, se abaixou ao meu lado e perguntou com suavidade:

— Geórgia, fiz algo de errado? Por que você está chorando? - fala afagando meu rosto - por favor meu bem não chore - diz preocupado - seja o que fiz, eu sou um idiota, não precisa chorar.

Ele diz, e mesmo quase sendo impossivel solto alguns risos junto aos soluços, com palavras saindo entrecortadas.

— Não, Vincent. É o contrário. Ninguém nunca havia me tratado assim - respiro entre o choro -  com tanto carinho. É só que... é difícil acreditar que alguém possa ser tão gentil. - digo ainda chorando - que eu mereça.

Vincent a olhou com ternura e preocupação. Ele então a puxou para seu colo, envolvendo-a em um abraço reconfortante.

Seus lábios tocaram os dela com um carinho suave, e ele começou a encher meu rosto de beijinhos delicados.

— para de duvidar de você - fala sério- você é incrível- continua me encarando e fazendo fixar meus olhos aos deles - seja quem fez voce pensar o contrário, sao uns bando de idiotas por perde alguem como voce - fico quase sem ar escutando suas falas.

Ele sela nossos labios com gosto de minhas lágrimas e me beija pausadamente entre suas falas.

- Enquanto estivermos juntos — disse ele com uma voz suave e cheia de carinho enquanto me dava outro beijo casto—, é só assim que você será tratada. - outro beijo - Você merece isso e muito mais. - fecho os olhos sentindo seus lábios demorarem mais dessa vez -  Nunca duvide disso.

Seguro em sua nuca o puxando em um beijo ardente, queria que ele sentisse tudo que eu estava sentindo por ele nesse momento.

Suas mãos vão até minha cintura fixando meu quadril acima do seu.

A única peça que separa nossas intimidades é o fino tecido de sua cueca que é abaixo com uma rapidez enorme por ele.

Ele livra seu membro me deixando livre para senti-lo de novo.

Me encaixo descendo e soltando os sons que quero na altura que queria a muito tempo.

Começo a mexer rapidamente, eu preciso o sentir, preciso o ter em mim.

Vincent solta gemidos altos que evidência que está quase lá.

Continuo no mesmo ritmo até soltar um grito que indica que alcancei o orgasmo que ele me proporciona com tanta facilidade.

Ele continua estocando até se juntar a mim.

Após um tempo recuperando o fôlego ambos começamos a rir um pro outro com nossas testas encostadas.

Ficamos minutos assim até deixarmos nossa exaustão de lado e ir saborear o belo café da manhã que ele trouxe, para mim.

O HERDEIRO - 2° Geração ( HERDEIROS FONTANA) - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora