Capítulo 30 - Termas de Bagby V

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Genteeeee... Este será o último de hoje, de verdade!!! 😂😂

Bjs em vcs

LAUREN NÃO CONSEGUIA DORMIR

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LAUREN NÃO CONSEGUIA DORMIR.

Estava silencioso e quente demais dentro da barraca e sua cabeça estava agitada demais. Camila estava ao seu lado, completamente apagada e ressonando baixinho, Dinah ao lado dela.

Mais cedo, quando ficou claro que Astrid e Spencer não iam mais sair da barraca – e Dinah parou de rir como uma vilã de filme da Disney –, todos se acomodaram ao redor da fogueira enquanto o sol se escondia atrás das coníferas. Passaram as horas seguintes bebendo a cerveja que Josh tinha trazido em uma das caixas térmicas enormes e ouvindo-o contar histórias de fantasma para Ruby, que não parecia nem um pouco assustada com a garota que encontrou uma picada de aranha no rosto ao voltar de um acampamento e viu, no espelho de casa, a ferida estourar e um milhão de filhotes de aranha se espalharem por seu rosto.

– Josh – chamou Camila quando a história terminou, esfregando o rosto sem perceber.

– Que foi?

Ele sorriu e cutucou Ruby, que não conseguia parar de rir e tagarelar sobre a foto incrível que isso daria.

– Né, Lauren? – perguntou.

– Com certeza – respondeu ela, piscando para a garota.

Camila balançou a cabeça, mas seu olhar vagou até a barraca de Astrid, a preocupação franzindo sua testa. Dinah disse a ela várias vezes que não se preocupasse, que elas conversariam com Astrid no dia seguinte, quando voltassem a Bright Falls. Ela assentia, mas Lauren quase conseguia sentir o estresse de Camila pesar nos próprios ombros, o que era uma ideia absurda.

Lauren não estava nem aí se Astrid tinha ficado irritada por causa da pimenta. E sem dúvida não estava nem aí para o possível vergão na virilha de Spencer. Também não dava a mínima se Dinah tinha se sentado ao seu lado perto da fogueira e apoiado a cabeça no ombro dela, ainda soluçando por causa da gargalhada e... ficado assim.

Lauren esperava que ela dissesse alguma coisa sobre a pimenta, mas ela não disse. Dinah Jane simplesmente ficou sentada ali por uns dez minutos, aconchegada na Alma Penada da Casa das Glicínias enquanto bebia sua cerveja.

Lauren começou a beber mais rápido, na esperança de que o álcool a acalmasse e lhe desse coragem para afastar o rosto de Dinah, mas isso não aconteceu. Na verdade, fez com que ela ficasse mais sentimental, a palavra amigas tremeluzindo em seu cérebro como os vaga-lumes no verão.

Quando todos se acomodaram em suas barracas no horário chocante de nove e meia da noite e Dinah foi fazer xixi no mato, Camila se aproximou em seu saco de dormir, roubou-lhe um beijo e sussurrou em seu ouvido sobre saírem de fininho para ir até os ofurôs quando Dinah estivesse dormindo.

– Depois que apaga, ela não acorda por nada – disse Camila.

Lauren concordou, ansiosa por... alguma coisa. Estava inquieta e agitada, então, talvez uma hora com a pele de Camila sob suas mãos e seus lábios a acalmasse. Mas Camila, exausta por não ter dormido quase nada na noite anterior, apagou completamente menos de meia hora depois de anunciar seu plano de pegação no meio da noite.

CAMREN: Ela Não Se ImportaOnde histórias criam vida. Descubra agora