Capítulo 39 - Na Livraria

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Olá, pessoinhas!!! Todos bem?
Estão prontos para terminar esta história?
Vamos terminar mais uma. Hoje!!! rsss
Então, bora!

A LIVRARIA RIO SELVAGEM SÓ ABRIA ÀS DEZ, mas Camila sempre chegava por volta das nove, pronta para começar o dia de trabalho

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A LIVRARIA RIO SELVAGEM SÓ ABRIA ÀS DEZ, mas Camila sempre chegava por volta das nove, pronta para começar o dia de trabalho.

Às vezes, já estava posicionada à mesa às oito, vasculhando faturas ou catálogos on-line, fazendo agendamentos e tentando entender como incluir um e-commerce nos serviços da loja. Principalmente naquela semana, que Ruby estava passando no chalé de Josh em Winter Lake, ela precisava de uma distração.

Dinah fez o que pôde para estar disponível, mas tinha a própria vida e o próprio relacionamento com que se estressar e Astrid, então, já tinha problemas suficientes.

Agora, três dias depois da exposição de Lauren no Whitney, Camila abriu a porta da loja e entrou no espaço iluminado por cordões de luzinhas às 8h47. Deixou as luzes principais apagadas, como sempre fazia até abrir a loja e ligou os dois computadores que ficavam no balcão frontal, ouvindo-os ganhar vida e iniciar o sistema.

Seus pensamentos se dispersaram enquanto ela esperava, vagando sem permissão até Lauren, como tinha sido a exposição, se tinha conseguido um agente. Nos últimos dias, Camila havia pegado o celular mais de uma vez, se coçando para mandar uma mensagem para perguntar sobre a exposição, sobre ela, perguntar qualquer coisa. Mas sempre se continha. Não tinha sentido fazer isso, e, como Lauren também não havia entrado em contato
durante os mais de catorze dias desde que fora embora de Bright Falls, Camila precisava concluir que ela concordava.

Esfregou a testa, a exaustão turvando os olhos. Não andava dormindo muito bem, o que não fazia o menor sentido, mas era o que estava acontecendo. Chegara a comprar lençóis e um cobre-leito, travesseiros e uma colcha para dobrar aos pés da cama, tudo novinho. Nada adiantou. Era como se o cheiro de Lauren, a sensação de tê-la ali, estivesse impresso nas paredes, no próprio colchão. Além disso, a cama de Camila era muito cara. Ela jamais a trocaria.

O sistema de pagamento apareceu na tela dos computadores e Camila fez o login nos dois caixas. Tinha acabado de dar a volta no balcão e estava começando a ziguezaguear pelas prateleiras até o escritório quando viu.

Fazia algum tempo que estava tentando decidir o que pendurar nas paredes. Queria arte local, uma maneira de unir a comunidade, mas até então ninguém tinha demonstrado interesse real em vender suas obras na livraria.

Ou isso, ou o estilo do artista não combinava com a estética da livraria, que Camila queria manter simples. Havia mais de um ano que ela tirara os quadros escolhidos pela mãe, capas de livro em molduras de plástico, a maioria escrita por caras brancos mortos e as paredes estavam vazias desde então.

Até hoje.

Ela estava perto do balcão, os olhos passeando pelas fotografias em preto e branco que agora decoravam as paredes da loja, todas em molduras de madeira rústica nas cores de um pôr do sol no deserto – terracota e verde-acinzentado, um azul bem pálido. As imagens eram grandes, com pelo menos 50 x 100 e Camila viu rostos familiares atrás do vidro de cada uma.

CAMREN: Ela Não Se ImportaOnde histórias criam vida. Descubra agora