Capítulo 37

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Na manhã seguinte, Hoseok é liberado do hospital, com orientações claras do médico: ele precisaria de repouso, além de alguns remédios para acalmá-lo e evitar novas crises de ansiedade. Ao chegar em casa, ele se sentiu em parte aliviado, mas ainda havia um peso em seus ombros. Sabia que, embora quisesse adiar, tinha que conversar com Jin Ah. Não podia fugir mais disso.

Enquanto ela se acomodava no sofá, Hoseok respirou fundo e a chamou para perto. —A gente precisa conversar, Jin Ah.

Ela suspirou, claramente hesitante, já imaginando onde aquela conversa iria parar. Hoseok foi direto ao ponto: "Meu agente acha que a melhor opção agora é assumirmos tudo ao público."

Jin Ah sentiu o coração acelerar. "Assumir agora?" As palavras saíram com dificuldade.

Hoseok assentiu, sua expressão séria, mas seu olhar suave. —Todos já sabem, Jin. Nós só iríamos oficializar.

Mas... oficializar o quê?— Ela balançou a cabeça, um leve sorriso sem graça se formando em seus lábios. — A gente nem rotulou o que temos.

Hoseok olhou nos olhos dela, aproximando-se um pouco mais. —Você precisa de um pedido ou uma declaração para enxergar o que sinto por você?— Sua voz era carinhosa, e antes que ela pudesse reagir, ele continuou: "Eu amo você, Jin Ah."

Aquelas palavras desarmaram completamente Jin Ah. A barreira que ela havia erguido nos últimos dias, tentando se proteger, começou a desmoronar. Ao sair do hospital onde seu pai estava, ela tinha decidido que o melhor seria terminar com o que quer que eles tivessem. A exposição que viria com isso, colocar a família dela nesse cenário... ela simplesmente não conseguiria suportar. Estava decidida a seguir esse caminho.

Mas, naquele momento, o telefone tocou e ela soube que Hoseok estava internado. E então, o mundo dela desabou. O sentimento de perder alguém que ela nem sabia que amava tão profundamente tomou conta dela. Algo que não conseguia explicar. A simples ideia de vê-lo sofrer a fazia querer estar ao lado dele, protegê-lo.

Voltando ao presente, ela olhou para Hoseok, seus olhos marejados de lágrimas. —Eu também amo você, Hobe... E eu não o amo como artista, como rapper, como ídolo, ou como membro do BTS. Eu amo esse Hobe...—Ela sorriu, passando as mãos carinhosamente pelo rosto dele. —Esse Hobe que acorda com o cabelo todo amassado, que adora comer galbi e frituras, mas acha um jeito estranho de cortar os vegetais. Que coloca ketchup em quase tudo. Que tenta assistir filmes de terror, mas sente medo depois e fica abraçado no cobertor. Que fica dançando sozinho pela casa quando pensa que ninguém está olhando.

Ela fez uma pausa, sorrindo suavemente ao se lembrar de todas essas pequenas peculiaridades. —Eu amo você, o Hobe que sempre tenta ver o lado bom de tudo, que faz essas coisas tão simples e humanas, que faz minha vida mais completa. Eu amo você, só você.

Hoseok sorriu, sentindo seu coração acelerar com as palavras dela, tão sinceras e profundas. Ele se aproximou devagar, puxando-a para mais perto. O toque era delicado, mas cheio de uma intensidade que crescia a cada segundo.

Ela fechou os olhos, rendida àquele momento, e os lábios de ambos se encontraram. Foi um beijo lento, cheio de sentimentos, uma entrega completa ao que sentiam um pelo outro. As mãos de Hoseok deslizaram pela cintura dela, trazendo-a ainda mais para perto, enquanto Jin Ah correspondia com a mesma paixão.

O clima na sala ficou quente, as respirações se intensificando, os corações batendo em uníssono. Hoseok a guiou devagar até o quarto, os beijos se tornaram mais profundos, mais intensos, e cada toque parecia incendiar ainda mais a conexão entre eles.

Enquanto se entregavam um ao outro, as preocupações e medos se dissiparam, e tudo o que importava naquele momento era o amor que compartilhavam, sem rótulos, sem expectativas. Apenas eles dois, juntos.

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Quando chegaram no quarto, o clima entre Hoseok e Jin Ah parecia denso, carregado de emoções que os dois haviam guardado por tempo demais. As palavras ditas anteriormente ainda ecoavam na mente de ambos, e o silêncio que agora pairava entre eles era preenchido por uma tensão quase palpável.

Hoseok aproximou-se de Jin Ah devagar, como se cada passo fosse parte de uma coreografia silenciosa que só eles entendiam. Ele levantou a mão, tocando o rosto dela com delicadeza, os dedos traçando o contorno de sua mandíbula, descendo pelo pescoço até os ombros. Seus olhos, fixos nos dela, estavam cheios de desejo, mas também de algo mais profundo: amor, admiração, entrega.

Ele se inclinou e a beijou, um beijo lento e intenso que fez ambos esquecerem de tudo ao redor. Com as mãos firmes, mas gentis, Hoseok começou a desfazer as peças de roupa de Jin Ah, uma por uma, como se estivesse descobrindo um segredo precioso. Ele parou por um momento para admirar cada detalhe — a pele suave, as curvas que o deixavam encantado, a perfeição de cada traço que ele já havia imaginado tantas vezes.

Seu olhar percorreu a linha da clavícula de Jin Ah, descendo até a cintura e mais abaixo. "Você é perfeita," ele sussurrou, a voz rouca, carregada de desejo. Cada pedaço dela parecia uma obra de arte, e Hoseok queria explorar cada centímetro, como se estivesse descobrindo algo sagrado.

Ele a beijou pelo corpo, descendo lentamente, com uma reverência quase silenciosa. Seus lábios tocaram a barriga dela, suaves e carinhosos, fazendo Jin Ah soltar um suspiro que parecia ecoar em todo o cômodo. Cada toque, cada beijo, era uma mistura de paixão e ternura, e o corpo dela respondia com a mesma intensidade.

Jin Ah, envolvida naquela onda de emoções, trocou de posição com Hoseok, agora tirando a última peça que ele vestia. Seus olhos encontraram os dele, e ela viu o brilho de necessidade e entrega total. Com mãos firmes, mas gentis, ela começou a explorar o corpo dele, o toque fazendo com que ele estremecesse de desejo.

Hoseok estava perdido nela, cada movimento, cada toque, alimentava o desejo que crescia dentro dele. Seus corpos se moviam em perfeita sincronia, como se fossem feitos um para o outro, como se todas as peças finalmente tivessem se encaixado.

Eles se entregaram completamente um ao outro, deixando que a conexão entre eles falasse mais alto do que qualquer palavra. O suor escorria, os corações batiam acelerados, e o quarto foi preenchido pelo som de respirações ofegantes e gemidos suaves.

Quando finalmente atingiram o clímax, foi como se o mundo tivesse parado por um instante. Eles se olharam, corpos ainda entrelaçados, e Hoseok sorriu, cansado, mas completamente satisfeito. "Tudo em você me fascina," ele sussurrou contra os lábios dela. "Estou rendido a você, Jin Ah."

Ela sorriu de volta, exausta, mas feliz. "Eu também estou," respondeu suavemente, sabendo que naquele momento, nada mais importava além do que eles sentiam um pelo outro.

A Luz na Escuridão (J-HOPE)Onde histórias criam vida. Descubra agora