Bárbara então saiu do banheiro, sem dar muito atenção para Alonso, ela estava farta dele... Porém ele era impossível de sair do pé dela, afinal, eram casados e viviam na mesma casa e dormiam na mesma cama.
- Alonso, diga logo, o que quer? - Diz ela.
- Nada querida, eu queria só dizer que minha sobrinha quer vir para cá... - Diz Alonso.
- Qual sobrinha? Aquela menina chata? Não Alonso, nem vem, ela já é uma adulta, mas age como se fosse uma adolescente chata. Pode convidar todos os seus parentes, menos ela. - Diz Bárbara.
- Mas querida, você não entende, ela é minha sobrinha, mas também é minha afilhada. Eu não posso simplesmente dizer não para ela. - Diz Alonso.
- Mas você vai dizer não a ela. - Diz Bárbara se retirando para o closet secando o seu cabelo com a toalha.
- Então, aí é que está o problema, eu já falei que ela pode vir e amanhã ela está aqui. - Diz Alonso indo atrás de Bárbara.
- O QUE? VOCÊ FALOU PRA ELA VIM SEM ME AVISAR ANTES? Você está com algum problema? - Grita Bárbara, fazendo ele parar onde estava.
- Mas querida, ela nem vem aqui, e prometo que ela não vai ser chata. - Diz Alonso quase se ajoelhando.
- Aí, faz o que você quiser, só digo uma coisa: se ela aprontar alguma por aqui, ela vai embora na mesma hora. - Diz Bárbara.
Bárbara deixa o closet e vai para sua cama, Alonso sai do quarto e fica na sala... Bárbara então volta seus pensamentos ao jantar de mais cedo:
Depois do beijo roubado na cozinha, Bárbara e Franco sabiam que precisavam de mais. A química entre eles era intensa, avassaladora, e o breve momento que compartilharam apenas aumentou a urgência de estarem juntos novamente.
Enquanto Bárbara arrumava os últimos detalhes na cozinha, sua mente estava a mil. Ela sabia que a próxima vez que se encontrassem teria que ser longe de olhares curiosos, em um lugar onde poderiam se entregar totalmente um ao outro sem medo de serem descobertos. Ela pensou em vários lugares até que, de repente, uma ideia lhe ocorreu.
Pouco depois, ela voltou à sala de estar com um sorriso sereno, disfarçando perfeitamente a tempestade que fervilhava dentro de si. Franco a observou, tentando não demonstrar o quanto cada movimento dela o afetava. Com um rápido olhar de entendimento, Bárbara fez um sinal quase imperceptível com a cabeça em direção ao jardim. Franco compreendeu na hora e esperou um momento apropriado para se retirar da conversa animada que Alonso e Pedro estavam tendo sobre os negócios.
No jardim, onde a lua iluminava o ambiente com uma luz prateada e suave, Bárbara esperava. Franco apareceu silenciosamente, como sempre, movendo-se com a mesma elegância que o caracterizava.
- Na casa de campo minha e do Alonso, amanhã à noite - Sussurrou Bárbara, sem rodeios. -Alonso raramente vai lá durante a semana, e eu posso encontrar uma desculpa para sair. Estarei te esperando.
Franco se aproximou, seus olhos brilhando de desejo e determinação. - Estarei lá. respondeu, sem hesitar. - Prometo que nada nos impedirá.
Eles trocaram um último olhar antes de voltarem para a casa, cada um se movendo com uma confiança renovada, sabendo que o próximo encontro seria muito mais do que uma troca de olhares ou beijos roubados. Havia algo inevitável no que sentiam, algo que os empurrava para uma paixão impossível de ignorar.
Bárbara então dormiu com esses pensamentos, porém já havia planejado tudo com muita cautela.
Na manhã seguinte, Bárbara fingiu normalidade com a maestria de uma atriz consumada. Ela cuidou dos preparativos para a sua saída com calma, informando a Alonso que iria à cidade para resolver alguns assuntos da empresa. Ele não suspeitou de nada, como sempre, confiante e nada confiante na lealdade de sua esposa.
Enquanto isso, Franco passou o dia em um estado de expectativa contida. Ele sabia que aquele encontro seria decisivo. Não era apenas mais um momento roubado; era a chance de finalmente ficarem sozinhos, sem medo de serem interrompidos.
Quando o crepúsculo começou a descer sobre a casa de Franco, ele se dirigiu à casa de campo. O lugar era isolado, cercado por árvores altas e silenciosas, o refúgio perfeito. Ele entrou no local, encontrando-o já preparado para o encontro. Bárbara havia deixado o ambiente acolhedor, com velas acesas e uma garrafa de vinho esperando.
Ela chegou logo depois, os olhos brilhando de expectativa.
- Você veio. - Disse, a voz carregada de uma mistura de alívio e desejo.
- Eu disse que nada nos impediria - Respondeu Franco, aproximando-se dela.
O que aconteceu a seguir foi inevitável. Os dois se entregaram ao desejo com uma intensidade que parecia quase destrutiva. Cada toque, cada beijo, cada sussurro parecia acender um fogo ainda maior entre eles. Naquela noite, na casa de campo, eles deixaram de lado todas as máscaras, todas as pretensões. Não havia mais jogos, apenas dois amantes tomados pela paixão, conscientes do perigo, mas incapazes de resistir.
Quando a noite se transformou em madrugada, eles se deitaram lado a lado, ainda ofegantes, envolvidos em um silêncio confortável. Bárbara sabia que a realidade os aguardava fora daquele quarto, mas por enquanto, tudo o que importava era o calor dos braços de Franco ao seu redor.
- Não sei onde isso vai nos levar, - murmurou ela, finalmente quebrando o silêncio.
- Nem eu. - respondeu Franco, os olhos fixos no teto, - Mas seja onde for, iremos juntos.
Com essa promessa silenciosa, os dois amantes se perderam no sono, conscientes de que o que tinham entre si era proibido, mas irresistível.
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Amor Pecaminoso
FanfictionBárbara Greco é uma mulher casada com um homem muito rico que tem uma empresa bem grande, e que pode deixar tudo para ela. Mas tem um problema muito grande, o marido de Barbara está desconfiando que ela trai ele e nisso ele contrata Franco Santoro q...