Bárbara saiu pela porta dos fundos com passos rápidos e decididos. A presença de Penélope na casa já era insuportável desde o primeiro instante, mas o fato de Alonso estar cego pela adoração àquela garota a deixava ainda mais furiosa. Ela precisava de um momento de ar puro, longe daquele caos. E sabia exatamente para onde ir.
Entrando em seu carro, Bárbara dirigiu até o local onde havia combinado de se encontrar com Franco Santoro. Ele estava se tornando uma espécie de confidente, alguém com quem ela podia contar para ouvir seus desabafos, mesmo que fosse por puro interesse mútuo. Ambos sabiam que suas alianças eram frágeis, mas, no momento, aquilo funcionava.
Ao chegar ao restaurante discreto onde haviam marcado o encontro, Franco já a esperava em uma mesa no canto. Ele a observou se aproximar, com aquele olhar enigmático de sempre, como se estivesse tentando ler o que se passava em sua mente.
— Você está atrasada — comentou ele, sem tirar os olhos dela, enquanto Bárbara se sentava à sua frente, deixando sua bolsa de lado e suspirando profundamente.
— Tive que lidar com... Penélope — respondeu Bárbara, com um tom de exaustão evidente.
Franco arqueou uma sobrancelha, interessado. — A sobrinha de Alonso?
— A própria — Bárbara tomou um gole de água, tentando aliviar a tensão que sentia no corpo. — Aquela garota me tira do sério. Alonso a trata como se fosse um anjo, mas para mim, ela é um verdadeiro furacão de imaturidade e falta de noção.
Franco a observou por um momento, absorvendo suas palavras. — E o que exatamente ela fez para te irritar tanto?
Bárbara soltou um riso seco. — Ela não precisa "fazer" nada. A simples presença dela é irritante. Cheia de energia descontrolada, age como se estivesse num parque de diversões, sem a menor consideração pelo espaço dos outros. Alonso, claro, acha tudo isso adorável. Não vê os defeitos da querida afilhada, e eu... bem, eu sou a vilã da história por apontar o óbvio.
Franco sorriu de canto, divertindo-se com a frustração de Bárbara. — Parece que ela realmente mexe com você. E Alonso está do lado dela, imagino.
— Como sempre. — Bárbara apertou os lábios. — Alonso é incapaz de ver o quanto essa menina é insuportável. Ele a defende como se ela fosse a filha perfeita que nunca teve. Mas para mim, Penélope é só uma pedra no meu caminho.
Franco recostou-se na cadeira, analisando cada palavra dela com cuidado. — E o que você pretende fazer? Se Alonso está tão encantado com Penélope, você vai precisar de um plano para neutralizar isso.
Bárbara o encarou por alguns instantes. Sabia que Franco estava sempre um passo à frente, pensando em estratégias que pudessem beneficiá-lo. E, nesse momento, ela precisava de alguém que pensasse como ele.
— O problema é que Penélope se acha no direito de tomar conta da casa. Ela é insolente, não respeita limites. — Bárbara fechou os olhos por um segundo, como se tentasse encontrar a melhor forma de lidar com aquilo. — Eu preciso que Alonso veja quem ela realmente é, sem essa névoa de afeição que ele insiste em manter.
Franco inclinou-se ligeiramente para a frente, seus olhos brilhando com um toque de interesse genuíno. — Talvez eu possa ajudar. Mas você vai precisar ser paciente, Bárbara. Fazer com que Alonso enxergue a verdade sobre Penélope vai exigir mais do que simples reclamações. Você precisa de provas, algo que ele não possa ignorar.
Bárbara ponderou por um momento. Sabia que Franco estava certo. Confrontar Alonso diretamente sobre Penélope nunca funcionaria. Mas, se ela conseguisse mostrar a verdadeira face da menina, talvez, só talvez, Alonso se livrasse daquela cegueira.
— O que você sugere? — perguntou Bárbara, sua voz mais controlada agora, embora a raiva ainda estivesse latente.
Franco deu um leve sorriso, cheio de segundas intenções. — Vamos esperar que Penélope cometa um erro. E, quando isso acontecer, estaremos prontos.
- Bom, mudando de assunto. Viu organizar uma festa da empresa, vai ser lá em casa... Vá e você vai ver ela. - diz Bárbara.
- Está bem, vai está todos lá? Gyselle, Pedro...? - Pergunta Franco.
- Sim, todos estão convidados. Vai ser amanhã à noite. - diz ela.
- Está bem, eu vou. - diz Franco.
- Bem, vou indo, te vejo na festa amanhã. - diz ela mandando beijos para ele, pra não chamar muita atenção, ela então foi para sua casa.
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Amor Pecaminoso
FanfictionBárbara Greco é uma mulher casada com um homem muito rico que tem uma empresa bem grande, e que pode deixar tudo para ela. Mas tem um problema muito grande, o marido de Barbara está desconfiando que ela trai ele e nisso ele contrata Franco Santoro q...