CAPÍTULO 75 | TERRITÓRIO DESCONHECIDO

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Dante estava preso em uma cabana velha, sentado e amarrado a uma cadeira de madeira

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Dante estava preso em uma cabana velha, sentado e amarrado a uma cadeira de madeira. O cheiro metálico de sangue seco e o odor persistente de ferrugem preenchiam o ar, intensificando a sensação de desespero que o cercava. As correntes de prata amarradas ao redor de seu corpo queimavam sua pele, enfraquecendo-o lentamente, mas ele se recusava a mostrar qualquer sinal de dor. A luz fraca da cabana tremulava enquanto Marcus se aproximava lentamente, o som pesado de suas botas ecoando no chão de madeira.

Com um sorriso torto e predatório, ele se abaixa até Dante, amarrado à cadeira, com a cabeça coberta por um capuz preto. A respiração do médico é pesada e controlada, e embora seus sentidos estivessem confusos, ele ainda mantinha uma postura calma. Dante respira pesadamente, tentando manter o controle apesar da confusão que envolvia seus sentidos. Ele sabia que estava em uma situação perigosa, mas lutava para manter a calma, seus pensamentos girando enquanto tentava entender quem estava diante dele.

Marcus, o segundo no comando dos Seis, se move com uma tranquilidade cruel. Se aproximando lentamente, o som de suas botas pesadas ecoam pelo chão de madeira da cabana, cada passo um lembrete de sua presença imponente. Ele não era um homem de muitas palavras, mas a maneira como se movia, como olhava para Dante com aquele sorriso torto, deixava claro que ele não precisava de um vocabulário extenso para impor medo. Com um movimento brusco e deliberado, Marcus arrancou o capuz preto que cobria a cabeça de Dante, revelando o rosto do médico à luz oscilante da cabana. Por um breve momento, Dante ficou desorientado pela claridade repentina, piscando enquanto seus olhos se ajustavam ao ambiente sombrio.

Quando finalmente foca na figura à sua frente, Dante sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Marcus, com sua aparência robusta e feições marcantes, tinha um magnetismo sombrio e inegável. Por um segundo, Dante se pegou questionando sua própria orientação sexual, algo que raramente lhe passava pela cabeça. Esse homem é ...bonito, ele pensou, um pensamento fugaz e inesperado que o surpreendeu tanto quanto o fez sentir-se desconfortável.

— Bem-vindo de volta à realidade, doutor — murmurou Marcus, sua voz grave e rouca ressoando pela cabana como um trovão distante. Não havia poesia ou sofisticação em suas palavras, mas não precisava. O tom carregado de ameaça, misturado com um toque de diversão perversa, era mais do que suficiente para deixar claro que Dante estava completamente à mercê daquele homem.— Não é todo dia que eu tenho o prazer de conhecer um médico — continua Marcus, com um sorriso torto que mais parecia um predador se deleitando com sua presa.

Este homem definitivamente não era um lupino. O cheiro que emanava dele não tinha a familiaridade terrosa e selvagem dos membros da Alcateia. Em vez disso, havia algo diferente, algo mais metálico e levemente enjoativo, que não se encaixava no que Dante conhecia. Ele é gigantesco com tatuagens grotescas cobrindo seus braços musculosos. Ele sabia que estava em uma situação extremamente perigosa, mas se havia algo em que ele era bom, era em manter a compostura, mesmo sob pressão.

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