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| 𝐄𝐋𝐄 𝐍𝐀𝐎 𝐄́ 𝐌𝐄𝐔 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐎

Assim que chegou à casa de Dustin, Zoe bateu algumas vezes na porta, inquieta com a urgência na voz dele ao telefone

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Assim que chegou à casa de Dustin, Zoe bateu algumas vezes na porta, inquieta com a urgência na voz dele ao telefone. A porta foi aberta bruscamente, e o que ela viu a fez soltar uma risada nervosa: Dustin estava usando um capacete de futebol americano, joelheiras enormes, luvas de cozinha e um protetor peitoral que claramente não lhe servia direito. Em uma das mãos, ele segurava um taco de baseball com tanta firmeza que parecia que estava prestes a enfrentar uma batalha.

— Entra logo! — ele disse, tenso, olhando para os lados como se esperasse que algo saltasse das sombras a qualquer momento.

— Tá... Agora explica direito. — Zoe entrou e lançou um olhar desconfiado para o amigo. — Você tá ridículo. — Ela não conseguiu segurar o riso, mesmo que a apreensão no rosto dele a deixasse curiosa e preocupada.

Dustin suspirou, ajustando o capacete que já estava saindo do lugar. — Dart... Ele virou uma daquelas coisas. Quer dizer, ele não está tão grande quanto aquele outro — Sua voz saiu abafada pelo capacete, e ele olhou para o chão, hesitante. — E... Ele comeu a miau.

Os olhos dela se arregalaram. Ela piscou algumas vezes, tentando processar a informação. — Como ele conseguiu comer... a sua gata? — A incredulidade era clara na voz dela, mas também havia um toque de pavor crescente.

— Ele não é tão grande quanto aquele que te atacou no ano passado. Mas cresceu. Tipo, do tamanho de um cachorro... Quer dizer, um cachorro meio deformado, com a cara que abre como uma flor carnívora do inferno.

Zoe olhou para ele, incrédula, enquanto Dustin andava desajeitadamente em direção à porta do quarto, cada passo dificultado pelo excesso de equipamentos de "proteção".

— Ok... isso não tá parecendo nada bom — murmurou Zoe, agora verdadeiramente alarmada. Então era real, estava tudo acontecendo de novo. — E qual é o plano? Porque eu espero que você tenha um plano.

Dustin parou por um segundo e apontou para o chão do corredor, onde havia pedaços de presunto espalhados de forma estratégica. Zoe só então notou a trilha de presunto que começava no quarto dele.

— Vamos usar essa trilha pra atrair o Dart pro porão lá fora. Assim que ele entrar, trancamos a porta e... pronto! Ele fica preso lá até a gente decidir o que fazer com ele — explicou Dustin, tentando soar confiante, embora a tremedeira nas suas mãos entregasse seu nervosismo.

Zoe o encarou por um momento, tentando decidir se o plano era brilhante ou completamente idiota. Talvez fosse uma mistura dos dois.

— E se ele não seguir a trilha? — ela perguntou, levantando uma sobrancelha.

— Ele vai seguir. Ele adora presunto — disse Dustin com convicção, como se essa fosse a única certeza que ele tinha no mundo. — E se não seguir... bem, aí a gente usa os tacos. — Ele apontou para um taco de baseball jogado no chão, que ele agora oferecia a Zoe.

𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐈𝐓'𝐒 𝐂𝐎𝐋𝐃  || Steve harringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora