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| 𝐍𝐀̃𝐎 𝐒𝐄 𝐎𝐋𝐇𝐀𝐌 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐒𝐄 𝐅𝐎𝐒𝐒𝐄𝐌 𝐀𝐏𝐄𝐍𝐀𝐒 𝐀𝐌𝐈𝐆𝐎𝐒

Era já a terceira vez naquela tarde que o mesmo som tilintava do sininho sobre o balcão, ecoando na pequena lanchonete e desviando a atenção de Zoe e Robin

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Era já a terceira vez naquela tarde que o mesmo som tilintava do sininho sobre o balcão, ecoando na pequena lanchonete e desviando a atenção de Zoe e Robin. Zoe revirou os olhos, tentando focar-se na fita com Robin, mas sabia que Erica Sinclair não era de desistir fácil.

— Eu gostaria de provar o Furacão de chocolate e amendoim, por favor. — Erica pediu com um sorriso insolente, saboreando a leve irritação que percebia nas duas.

Robin não perdeu tempo. — Não. Chega de amostras por hoje.

Zoe assentiu. — É, já é a terceira vez, Erica.

A resposta não abalou Erica, que continuou sorrindo como se nada tivesse acontecido. — Por que não?

Robin cruzou os braços, mantendo-se firme. — Porque você está abusando da política da empresa.

Erica então olhou ao redor com olhos espertos. — Cadê o outro marinheiro?

Robin balançou a cabeça. — Desculpa, ele não pode ajudar. Tá ocupado.

Erica arqueou as sobrancelhas com interesse. — Ocupado com o quê?

Robin lançou um sorriso de canto.— Espionagem.

Ao ouvir a resposta, Zoe conteve uma risada, voltando o foco para a fita, tentando decifrar o misterioso código russo. Chegava a ser irônico para Zoe o fato de que quando não estava lutando contra monstros é um mundo interdimensional, estava desvendando um código secreto russo.

Elas não viram Erica se afastar enquanto os fones traziam as vozes embaralhadas e rápidas da gravação.

Enquanto isso, no primeiro andar do shopping, Steve e Dustin se embrenhavam numa missão por conta própria, focados em identificar espiões russos. Escondidos atrás de um jarro de plantas, eles observavam atentos cada pessoa.

— Tá vendo alguma coisa? — Dustin perguntou, enquanto Steve vasculhava o ambiente com um binóculo.

Steve suspirou. — Acho que não sei bem o que tô procurando aqui.

Dustin sussurrou com uma certeza. — Russos do mal.

Steve assentiu, mas claramente perdido. — É, exato. Não sei como seria um russo do mal.

— Alto, loiro, nunca sorri.

— Aham. — Steve assentiu.

— Procura alguém de fone, camuflagem, sacolão, algo assim. — sugeriu Dustin.

— Tá, entendi. — Steve se focou novamente, mirando para outro ponto, até que arregalou os olhos. — Não. Tá de sacanagem.

Dustin virou-se, interessado. — O quê?

𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐈𝐓'𝐒 𝐂𝐎𝐋𝐃  || Steve harringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora