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| 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄𝐒 𝐍𝐀̃𝐎 𝐃𝐈𝐓𝐀𝐒 𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐕𝐈𝐒𝐈𝐓𝐀 𝐈𝐍𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐀𝐃𝐀

Zoe despertou naquela manhã com a mesma sensação de inquietação que a acompanhava há semanas

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Zoe despertou naquela manhã com a mesma sensação de inquietação que a acompanhava há semanas. Os sonhos vinham atormentando suas noites, mais intensos e vívidos a cada vez. Sempre era o mesmo lugar: uma sala ampla, repleta de painéis de controle e botões piscando, como uma instalação secreta, onde ela se movia como um fantasma, invisível aos olhos daqueles que circulavam por ali. Cientistas e soldados passavam apressados, ignorando sua presença, e uma música repetitiva, vagamente familiar, tocava de fundo, abafando qualquer outra voz ou som. No centro da sala, uma máquina colossal, imponente e enigmática, dominava grande parte do lugar, mas, por mais que tentasse, Zoe nunca conseguia entender qual era sua função, nunca conseguia chegar perto o suficiente para ver.

Sacudindo a sensação de desconforto, Zoe decidiu usar o tempo extra da manhã para um banho quente e longo, esperando afastar um pouco o peso da noite mal dormida. Quando terminou de se vestir, colocou a mochila nas costas e se arrastou até a cozinha, onde encontrou Will sentado à mesa, já de olho em seu café da manhã.

— Bom dia. — murmurou ela, sem muita energia, jogando-se na cadeira à frente dele.

— Bom dia. — respondeu Will, com mais ânimo do que ela.

Joyce entrou na cozinha logo em seguida, lançando um sorriso para Zoe antes de se sentar.

— Bom dia. Não ouvi você chegando ontem. — comentou, ajeitando uma xícara à sua frente.

— Eu cheguei tarde. A sorveteria tava uma loucura ontem. — Zoe respondeu, distraída, enquanto espetava o waffle com o garfo, levando um pedaço à boca.

De repente, Jonathan apareceu no corredor, ajeitando a camisa de botão com pressa, visivelmente atrasado. Joyce, ao vê-lo, levantou-se com um sorriso.

— Ei, ei. Espera aí. — ela o chamou, segurando-o antes que ele saísse pela porta.

— Eu como lá. — ele disse, apressado.

— Não, a bochecha. — Joyce riu, limpando uma marca de batom que havia ficado no rosto dele.

Zoe e Will trocaram olhares divertidos, segurando o riso. Sabiam que Nancy tinha passado a noite lá, e a cena só tornava isso mais óbvio.

— Eu tenho que ir. Até mais tarde! — Jonathan despediu-se, saindo quase correndo pela porta da frente.

Will fez uma careta de nojo ao vê-lo sair. — Que nojo.

Joyce sorriu. — Não vai achar nada nojento quando se apaixonar de verdade.

Zoe riu de leve. — É, até parece que você vai escapar dessa.

— Nunca. — ele respondeu, convicto, cruzando os braços. Zoe lançou um olhar cético para ele, e Will revirou os olhos em resposta.

Foi então que Zoe notou algo estranho perto da geladeira. — O que aconteceu ali? — perguntou, observando alguns ímãs caídos no chão junto com papéis.

𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐈𝐓'𝐒 𝐂𝐎𝐋𝐃  || Steve harringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora