DAISY
Matt e seus amigos são provenientes de um mundo distante, embora Samuel tenha mencionado isso, ainda é desafiador aceitar essa realidade. Contudo, percebo que minha vida nunca mais será a mesma, meu ressentimento selou esse destino e não há como retroceder.
Assim que ouvi suas palavras, minha raiva e meus medos se dissiparam. Meu coração disparou e minhas mãos começaram a tremer. Mesmo ciente de que ele mentiu para mim, não consigo nutrir ódio por ele. Meu corpo anseia pelo dele, e, sem hesitar, inicio um beijo ardente. Matt me levanta pela cintura, minhas pernas se entrelaçam ao redor dele, e logo me encontro deitada na cama.
— Matt, preciso de você – sussurrei entre os beijos, e ele interrompe, despindo-se enquanto eu faço o mesmo.
— E quanto ao bebê ?
— Li em uma revista que isso não prejudica o bebê durante o ato sexual. Por isso, fique tranquilo — respondi, sentando-me na cama enquanto ele acariciava meu pescoço, descendo lentamente até minha intimidade e, ao sentir sua mão ali, não pude conter um gemido ao sentir seus dedos me penetrando — eles vão escutar.
— Deixe que escutem, para que Saramyr se mantenha afastada de você — diz, olhando-me intensamente — você pertence somente a mim — ao dizer isso, agarrou meus cabelos e os puxou para baixo, fazendo-me soltar mais um gemido.
— Com certeza. Sou inteiramente sua — afirmei antes de nos beijarmos novamente.
— E, mesmo assim, você merece uma punição por discordar de mim — diz ele, abrindo os olhos. — Você sabe que detesto ser contrariado — continua, me empurrando e fazendo-me cair de costas.
— Diga-me o que pretende fazer? — pergunto ao notar que ele segura o cinto da calça — Matt — chamo seu nome e ele acaba prendendo minhas mãos no cinto.
— Sua comunicação está completamente proibida, desejo apenas ouvir seus suspiros e nada mais — declara, levantando minhas pernas e arrancando de mim um gemido intenso ao sentir sua boca em minha intimidade.
— Matt — exclamei seu nome e fui recompensada com um tapa na perna — ai!
— Chega de conversa, mulher teimosa.
— Ai, que dor — murmuro enquanto recebo outro tapa e solto um grito, tentando libertar minhas mãos sem sucesso — Criatura maligna... — Não consigo concluir a frase, e meu prazer me faz gemer incessantemente.
— Preciso te ensinar sobre etiqueta, Daisy — diz Matt, aguardando minha respiração se acalmar antes de segurar meu braço e me conduzir até a cama, sentando-me, enquanto ele se agacha diante de mim — chupa.
— Mas estou impossibilitada de agir com as mãos.
— Você gostaria de receber outra bofetada? Estou ordenando que você faça sexo oral em mim — Matt diz e atendo ao seu pedido, em seguida ele puxa meus cabelos e empurra minha cabeça para baixo, fazendo-me engasgar com seu membro em minha boca. Instintivamente, tento recuar, mas ele não permite — continue — ele ordena, e começo a movimentar minha boca em seu órgão genital — mais rápido — solicita ele, e aumento a velocidade, fazendo-o gemer. Alguns minutos depois, minha boca é preenchida com seu fluido, o que me faz engasgar e tossir.
— Está querendo me matar, miserável? — indago com dificuldade e observo o colchão. — Caramba! O que é isso verde? Não consigo acreditar que engoli isso, que horror — reflito.
— Por que insiste em falar?
— Vai se catar — digo irritada e ele cruza os braços.
— Não está percebendo, querida? — questiona ele, sendo ignorado por mim — Agora fique de quatro para mim.
— Não quero — respondo enquanto cruzo minhas pernas.
— Daisy! — grita meu nome e se agacha — estou ordenando que fique na posição de quatro — sussurra perto do meu ouvido, fazendo um calafrio percorrer minha espinha, e sigo suas instruções.
— Mas não vá com tanta intensidade — digo, porém, ele não me escuta e penetra com vigor — droga! — exclamo enquanto ele inicia movimentos intensos.
(...)
Daisy
Qual é a questão com esse androide? Ele se transforma em um demônio durante o ato? Não adianta pedir para ele desacelerar, pois ele continua intenso, e isso me impede de controlar meus gemidos. Até gritei e, agora, não quero mais sair deste quarto. Matt é incrível na cama, sua abordagem selvagem e agressiva me enlouquece; confesso que gosto de sofrer um pouco. Ele decidiu experimentar algo novo sem me avisar, e doeu bastante. Queria descontar nele, xinguei sem parar, mas ele simplesmente afirmou que continuaria me punindo por ser desobediente.
Matt segura minha cintura com firmeza e me atrai para perto, iniciando uma onda de beijos em meu pescoço. Suas investidas se tornam mais intensas, e não consigo conter os sons de prazer que escapam de mim.
— Vai mais rápido — peço, e ele acelera o ritmo — mantenha essa intensidade, não desacelere.
— Você gosta quando faço amor com você?
— Eu adoro — respondi entre suspiros.
— Adoro ver a marca que deixa em você enquanto estamos juntos — diz ele, soltando minha cintura, me puxando para baixo e causando um ardor nas minhas nádegas com um tapa, fazendo-me gritar — maravilhosa!
— Matt — murmuro seu nome ao atingir o ápice do prazer e ouço ele gemer, acelerando os movimentos. Em instantes, seu corpo se acomoda sobre o meu, ele me abraça pela cintura, e nos deitamos juntos em conchinha — você me deixou extasiada.
— Mas você estava gostando — diz ao me abraçar, e solto um suspiro ao senti-lo em mim — ainda tem disposição?
— Todas as minhas forças se esgotaram por sua causa — afirmo, fechando os olhos enquanto ele retoma os movimentos — Não sou como você. Preciso de um tempo para me recuperar.
— Não consigo resistir, está em você, é incrível — diz enquanto me solta. — É melhor tomar um banho.
— Não tenho roupas.
— Vou resolver isso para você — diz ele, levantando-se, enquanto eu o observo atentamente — Você tem certeza de que deseja parar por aqui? — questiona, segurando seu membro e engolindo em seco.
— Claro que sim — respondo rapidamente e viro meu rosto para escutá-lo rir — está me provocando?
— Possivelmente os resultados sejam diferentes se abordarmos a situação de outra maneira.
— Estúpido — digo com raiva e ele se posiciona novamente sobre mim — Matt.
– Minha mulher não absorveu as lições de etiqueta que compartilhei com ela?
— Se estamos falando em me segurar, me dar uns tapas, puxar meus cabelos e até fazer amor em lugares inadequados, não se trata de boas maneiras, mas sim de sadomasoquismo — digo, enquanto ele começa a me beijar suavemente.
— Vou ignorar sua falta de educação. Mas na próxima vez, terei que lhe dar uma lição sobre etiqueta, e será mais severa do que agora — diz, levantando-se de cima de mim e começando a se vestir.
— Estou ansiosa demais — digo enquanto sorrio.
— Não me provoque, amor .
— Não estou fazendo nada — digo ao me sentar, ele me encara por um momento e logo começa a se afastar, deixando o quarto. Volto a me deitar na cama, exausta. — Nem sei se conseguirei me levantar, sinto dores por todo o corpo — desabafo com um gemido baixo. — Ele realmente me deixou esgotada.
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matt. Amor de androide
Ciencia FicciónNa companhia das minhas amigas, enquanto tomávamos algo, questionaram-me sobre como seria o meu Android. Para encerrar o assunto, mencionei que pensava ser apenas uma conversa entre amigas e que minhas palavras jamais se tornariam realidade. No dia...