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Na terça assim que saí do estúdio as onze da manhã, me despedi de Charlotte antes e logo enviei uma mensagem a minha irmã dizendo estar indo para sua casa. Fiz o caminho até a casa da minha irmã e com um pouco mais de vinte minutos já estava chegando lá.
Assim que cheguei, suspirei ao descer do meu carro e ver a casa ao lado, lembrando-me que Lux mora aqui. Sim, minha irmã e Lux são vizinhas.
Não preciso tocar o interfone ao me aproximar da casa pois logo o portão esta sendo aberto e minha irmã apareceu, praticamente se jogando em meus braços com um sorriso enorme no rosto.
- Que saudades eu estava de você, tampinha. - murmuro ainda no abraço e ela suspira em meus braços.
- Também estava, sua chata. - ela diz e beija minha bochecha antes de enfim entrarmos em sua casa e ela fecha a porta.
Seguimos o caminho do jardim e ao invés de irmos para a sala, Aoom me puxa em direção a área externa próximo a piscina, onde há uma mesa rústica com guarda sol e nós duas nos sentamos.
- Voce já tomou café da manhã? - ela pergunta e prontamente eu assinto.
- Tomei antes de sair de casa.
- Caso esteja com fome você me fala, as cozinheiras já estão fazendo o almoço. - ela diz e eu assinto, encarando seu rosto e tentando entender o que aconteceu.
- O que aconteceu que você está com essa carinha abatida? - pergunto e na mesma hora a ouço suspirar enquanto ela se senta de maneira mais despojada na cadeira.
- Lembra que eu te falei que aconteceu algo no hospital? - ela pergunta e prontamente eu assinto. - Tinha um paciente com câncer que eu era muito apegada nele, ele tinha apenas três anos, P'Faye, porém era muito forte e sempre fazia as quimios e tratamentos com um sorriso enorme no rosto. Infelizmente essa droga de tumor foi mais forte. - ela diz e vejo o momento que ela desvia o olhar do meu, seus olhos brilhando em lágrimas não caídas. Na mesma hora aproximo minha cadeira da dela e segura suas mãos com carinho.
- Infelizmente não pode se salvar todo mundo, e ao menos agora ele pôde descansar e não sentir mais dor, Aoom. - digo tentando conforta-la e vejo o momento que uma lágrima rola por seu rosto, me fazendo seca-la na mesma hora.
- Eu já disse que odeio o câncer? - ela pergunta amargurada e eu assinto, me aproximando e beijando sua testa enquanto a afago em meus braços.
Há dois anos, quando Aoom tinha completado três anos de casada com Meena, as duas resolveram fazer em Aoom a fertilização in vitro, e tudo deu certo, porém com três meses de gravidez, em um dos pré natal, Aoom descobriu que tinha um tumor no útero e que seu bebê estava com uma má formação prejudicial não apenas a ela assim como ao bebê também, que já estava praticamente morto em seu útero.
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Hurts So Good - G!P
FanfictionProfessora e Universitária × Age Gap × Intersexual Yoko Arpatsara, caloura em Artes Cênicas, se vê totalmente confusa quando numa noite em uma balada, vê uma mulher instigante o suficiente para chamar sua atenção de um jeito diferente o qual ela já...