CAP 39

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BEATRIZ

Nunca imaginei que um dia estaria me declarando para Jonathan Calleri. Principalmente, depois de todas as ofensas que trocamos, da forma como nos conhecemos.

E olhando para ele, todo fofo, todo lindo falando que está apaixonado por mim, não resisti.

- O que você não quer, Bia? Está me deixando ansioso. - ele fala rindo de nervoso.

- Eu não quero ficar sem você, não quero te ver com outra... - desabafo e ganho um beijo.

- Que alívio ouvir isso de você. - ele fala após o beijo.

- Você não existe. - digo.

- Se eu não existo, quem era que você estava beijando? - ele diz brincando.

- Uma miragem. - respondo.

- Nada disso, eu existo. Me beija pra ver como sou real. - ele fala.

- Espertinho. - digo, fazendo o que ele pede.

- Viu como eu sou real?! - fala após o beijo e eu rio.

- Podemos tomar café da manhã agora? - pergunto.

- Claro, vamos descer. - ele fala.

- Que pecado, Bia. - Jonathan fala me olhando de biquíni.

- Pecado é você com essa sunga preta. - respondo.

- Vamos descer, vamos! - ele pega em minha mão e a gente desce as escadas.

Sentamos à mesa, cada um serviu o seu prato e eu me assustei com a cara de espanto que o Jonathan fez ao olhar algo no celular.

- O que aconteceu? - pergunto.

- O pessoal tá vindo pra cá fazer um churrasco. - ele fala.

- Agora? - pergunto.

- Não sei. Mas vou mandar mensagem dizendo que eu não posso recebê-los. Que desculpa eu dou? - ele fala.

- Diz que está com febre e desliga o celular em seguida. - falo.

- Vou dizer isso. - ele responde e começa a digitar a mensagem.

- Capaz do Galoppo querer trazer aquela metida. - falo e ele rir.

- Está com ciúmes? - pergunta rindo.

- Estou, mas pode parar de gracinha. - respondo.

- Ok. Não está mais aqui quem gostou. - diz rindo e eu acabo rindo também.

- Bobo! - falo.

Tomamos o café e depois fomos para a piscina. Pensei em tirar uma foto e postar nos stories, mas, com certeza as fãs dele vão reconhecer o lugar.

- Passa protetor em mim, JC. - peço.

- Claro. - ele responde.

O jogador começou a espalhar o creme pelas minhas costas e ao terminar, me deu um no pescoço.

- Sacanagem, viu?! - falo.

- Não resisti. - diz.

- Deixa eu passar em você agora. - peço.

Comecei a passar o protetor nele e acabei fazendo a mesma coisa.

- Isso é para você parar de me provocar. - digo mordendo sua orelha.

- Malvada. - diz.

- Justiceira. - respondo.

- Vamos cair, justiceira? - ele fala apontando para a piscina.

A FILHA DO TÉCNICO - Jonathan Calleri Onde histórias criam vida. Descubra agora