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•Fantasma•

Depois de algumas horas de estrada, deixei elas em casa, perguntei se precisava de alguma coisa, até perguntei se queriam que eu ficasse e tudo mais, mas elas disseram que se viravam então segui meu caminho.

Fui direto pra boca fumar um que eu tava precisando pra relaxar, adrenalina no meu corpo tava pesada e agora eu só tô a espera de um cuzão do caralho que decidiu mexer com a mulher errada.

Como eu já disse, meu ódio por esse Buarque não é de hoje, mas por questões importantes que me beneficiam, eu fiquei calado, porém agora o champanhe estourou e eu quero que tudo vá pra puta que pariu.

Trago meu baseado aos poucos enquanto minha mente só se passa as interrogações, os famosos "será que?" que te cercam por aí.

Será que ela tá bem;será que ela dormiu bem;será que ela se machucou;será que ela tá mal. Entre outros pensamentos que se passavam.

Vejo o carro dos moleque chegando e dentro dele tá a minha distração da noite, o famoso Buarque, sorrio imaginando tudo que eu posso fazer com ele, sei nem se o capeta vai querer aceitar esse fudido no inferno.

Mando uma mensagem perguntando se a preta tá bem, pra mim ficar mais tranquilo em relação a isso e vou andando até a salinha da tortura. Cumprimento uns moleque por ali e logo entro na sala pra fazer oque eu mais tô com sede.

Os moleque joga o fudido no chão que já tá sangrando. Encaro bem sua cara de puta que eu sempre odiei, mas guardava pra mim. Só que agora nada me empedia de fazer oque eu mais queria.

-Você vai aprender a nunca mais mecher com nenhum dos meus, tá entendendo?

Buarque:  E desde quando a pretinha lá é alguma coisa sua, parceiro? Se liga.-sorrio fraco pelo apelido.

-Sem apelidinho que ela não te deu abertura, certo? Você sabia sim que ela é fechamento de parceiro meu e minha também, então não vem dá uma de doido pra cima de mim agora não.

Buarque: Vai me matar por ciúmes de puta de morro Fantasma? Seu pai nunca iria fazer uma coisa dessas...

Ele quer entrar na minha mente, quando eu falo que o Buarque é sujo, ninguém acredita. A todo custo quer falar do meu pai e me fazer se sentir culpado, mas comigo isso não funciona.

-Cansei de papinho furado.- me aproximo da mesa cheia de coisas perfeitas pra acabar com a vida desse cara.

Pego um machado muito bem afiado e me aproximo dele deixando primeiramente um soco nessa cara de puta, só pra esquentar a pele.

Puxo seu braço com força deixando em cima da mesa baixa pra me dar apoio. Dois moleque segura ele com força pra ele nem se mexer.

Pego impulso com o machado na mão e com força bato vendo seu dedo da mão esquerda pulando no chão, jorrando sangue. O grito ecoa pela sala me fazendo sorrir.

Vou repetindo esse processo até não existir mais nenhum dedo na mão desse otário, quero ver agora se ele vai ter peito pra me peitar e fazer alguma coisa com ela.

Distribuo socos na sua cara e com um chicote começo a bater no seu corpo todo deixando marcas e mais marcas nele.

Encho um balde de água pra ele acordar um pouquinho, já tá ficando fraco demais e ainda não é nem metade. Por isso que eu falo, quem sabe me ter tem o melhor de mim, mas quem não tem, eu só tenho pena.

Mergulho seu rosto dentro do balde vendo ele agonizar sem ar em tão pouco tempo, deixo lá dentro por alguns segundos e logo subo sua cabeça vendo ele respirar desesperado.

Repito isso mais umas três vezes pra deixar ele bem acordado e começo a bater novamente. Puxo minha pistola da cintura atirando em alguns locais do seu corpo, como pé, ombro e coxa.

Buarque: Você vai se arrepender muito por tá fazendo isso comigo.

-Vai reclamar quando chegar lá no inferno.

[...]


Depois de alguns dias do acontecido, eu tô cheio de coisa pra fazer, quase não tenho tempo pra nada, porém senpre perguntando pela Lavínia.

Me disseram que ela tava mal, ruim mermo, sem comer, sem sair e os caralho. Tudo por culpa daquele fudido que hoje em dia se encontra debaixo da terra.

Joguei o corpo no mato, pra os bichos comerem, pelo menos pra isso ele vai servir, pra alimentar os animais da terra, e pelos meus cálculos não existe nem um grão dele mais.

JV só anda preocupado, parece que aquele dia afetou geral e tá todo mundo assim, pra baixo. Esperei pra ver se os amigos dela resolviam e tiravam ela de casa, saiam, mas nada adiantou.

Nem a Beatriz que é a menor amiga dela indo lá, fez ela mudar de ideia e querer sair, nem o JV, nem a mãe dela, ninguém, exatamente ninguém.

Eu sei que eu indo lá não vai mudar muita coisa, porquê perto deles eu sou basicamente um nada pra ela, mas mesmo assim eu decidi ir, pra ver como ela tá pô.

Por mais que não pareça, eu me preocupo, fiquei preocupado quando aquele fudido tava com ela, e graças a Deus consegui chegar lá a tempo, se não nunca ia me perdoar se algo acontecesse com ela.

Fiz tudo que eu tinha que fazer na boca, almocei na casa da coroa e fi direto pra casa tomar um banho de respeito pra relaxar e tudo mais.

Pensei até em fumar um baseado pra melhorar, mas não quero chegar na casa dela cheirando a maconha não, ia ser muito ridículo da minha parte um bagulho desses.

Durante esses dias, me deu vontade pra caralho de ir lá, porque eu sei que se ela não tiver bem e tiver precisando de algum bagulho, ela nunca iria me dizer tá ligado. Então quero ver com os meus próprios olhos, e se pá tirar ela de casa um pouquin.

Saio do banheiro e começo a me arrumar, visto uma camisa branca da Lacoste e uma bermuda preta da mesma marca, só ando trajado pô.

Coloco um Rolex no pulso e uma corrente fininha pra combinar. Calço a Kenner preta no pé e passo o perfume 212 vip no corpo que fica exalando a onde eu chego.

Pego a chave da moto e saio voado pelo morro em direção a casa dela. Não sei se a mãe dela tá lá, também nem sei se ela briga por eu ir lá e os caralho, mas mesmo assim eu vou, e seja oque Deus quiser...

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•Além Da MarraOnde histórias criam vida. Descubra agora