𝐈𝐈 𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎𝐑𝐀𝐃𝐀 : 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐎

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1Timotheé Chalamet

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Timotheé Chalamet

E como diz aquele ditado: " a dança é deixar a alma livre para que escreva poesia com o corpo". Nesta sentença, seja ela verdade ou não, nós cumprimos o legado. Quando dançamos naquela noite, eu e Evelyn estamos ligados no mais profundo pensamento, tecendo acordes com letras, que falam sobre amor. A arte ultrapassou a lógica realista e nós demonstramos que os gestos e movimentos vão muito além de apenas dançar.

Na vida, julgo que tive amores, releves e arabesques necessários para saber que corações partidos, frustrações amorosas, amores não correspondidos e não quero mencionar as infidelidades, atrapalham de grosso modo, nossos sonhos pessoais. Deste modo, creio eu, é irresponsável imaginar que Ev era a dança no vento, o amor em cada passo, em tempo contado nas batidas de meu coração.Ela é a eternidade marcada em 8 tempos, majestosa em sustentação da alma e emoções, na ponta dos sofrimento, ela é a luz do meu espetáculo. Treinando na técnica de não desistir e aprendiz na arte de me fazer sorrir. Eu estou no abismo.

Memórias de nossa história sucumbiram aos meus ouvidos, junto com o estalar de dedos marcando o tempo necessário da dança. Era uma noite normal, em que resolvi voltar para casa com os demônios de Paris e meu passado. Estava lacerado, desregulado, amaldiçoado pela personalidade insubstituível de meus medos e desejos inconclusos por uma lesão. Aquela festa, a música, batidas de nostalgia e cheiro de lar. Pessoas conhecidas, corações descompassados, amantes e enredos que perco o clímax de olhar.

Evelyn cambaleava pelos saltos altos, sob a luz do luar em ressonância a claridade da água da piscina. Seu vestido minúsculo ajudava a chamar a atenção para suas pernas definidas e hidratadas. Nunca podia imaginar que me aventuraria com a moça que desmaiou de bebida na festa de aniversário do meu irmão. Com a moça por quem Louis Chalamet prometeria o mundo, que conquistaria sua família, uma união. Quando permite que Evelyn dormisse em minha cama naquela noite, soube que algo iria mudar.

Reviro o estômago por conhecer os dois lados da moeda e ainda sim continuar a desejá-lá. Ele a fez mal, ele não o fez por querer, ele ainda continua sendo um moleque mimado, eu ainda continua sendo o Rei do ballet.

 𝐀 𝐑𝐀𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐏𝐀𝐒 - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora