𝐕𝐈

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11Evelyn  Narrando

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Evelyn  Narrando

A garganta ressecada indica : PARE! por favor, Evelyn, você precisa se controlar. Perco a conta de quantos copos virei, e quais elementos eu bebi. Essa coisa de festa americana, cada um traz seu consumo,  nunca é uma boa ideia.

Em um momento, Sabina sentou-me na cadeira ao centro da sala. Um emaranhado de jovens compunham a roda. Com uma bebida desconhecida a morena dança sensualmente em volta do meu corpo. Sem aviso prévio, dá um tapa em meu rosto abrindo os lábios. Ardeu, sinto um leve rubor, mas sigo curtindo o momento.

Com agressividade, abre a minha boca e jorra a bebida para dentro de mim, sem pedir para parar, sigo interpretando a garota popular que sou. A namorada do anfitrião da festa. Gostosa, alegre, divertida sexy, quente como fogo.

Sabina acende um isqueiro dentro da minha boca, soltando as faíscas azuis brilhantes com a mistura de álcool em combustão. Mal consigo respirar ao ver que literalmente ela me pôs fogo! Evelyn, por favor! Chega!

Aos risos, vejo Sina e Sabina. Meus olhos esbugalhados mal posso entender o que acaba de acontecer. Não vejo mais Louis Chalamet supervisionando. Aposto que está afogando as mágoas em outras bocas.

Arqueio o corpo da cadeira, vejo o mundo girar. Somente então notei que outra coisa girava mais, bem pior, meu estômago. Seguro com as mãos em cima do respectivo órgão, de onde vem o desconforto.

Os saltos atrapalham no equilíbrio,  não posso pedir ajuda porque vejo que ninguém está bem. O som no último volume possível, as horas do relógio avançada, questiono se os pais de Louis Chalamet sabem como as coisas estão! Será que são adolescentes? Estão dormindo? Ou se pegando no banheiro?

Banheiro! Bingo. Não permitindo que passe vergonha e pague maior mico na frente dos amigos, sinto os pés percorrem o caminho para o lado de fora da casa, conheço aquele lugar com a palma de minhas mãos. Sabe como é, os Chalamet sempre estão preocupados com a dança, passam horas criando espetáculos e fazendo campanhas, Louis sempre levava-me para um dia de sexo em sua residência. Sempre. Ele quer comer e fuder meu corpo.

 𝐀 𝐑𝐀𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐏𝐀𝐒 - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora