𝐈𝐗

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17Evelyn Narrando

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Evelyn Narrando

Com a expressão piedante, Timothée dirigiu o olhar a mim. Estou extremamente cansada e atirada pelo chão. Mesmo que quisesse, meu corpo não quer responder aos comandos. Não estou acostumada a me expor tanto em um trabalho maçante de exercícios físicos.

Dirigiu a estrutura para próximo ao rádio embutido na parede, desligando a música animada. Instintivamente, solto o olhar em sua direção.

— Como presumo que você não vai dançar mais hoje — busca por minha resposta, mal posso confirmar — vou aproveitar para ensaiar o meu solo da Academia Nacional de Paris — disse, sigo em uma sequência dos meus movimentos rasteiros, levando o corpo para fora de seu alcance. Encosto a coluna na parede lateral e dou espaço para que Timothée faça o que tem que fazer.

Ouço o som da música lenta e suave de uma orquestra perpassar os quatro cantos. Timothée passou as mãos sobre o cabelo cacheado organizando seus fios. Pensativo, presumo que busca pela concentração. Dirige o corpo para a outra extremidade da sala, olhando para o chão. Envolvo meu corpo em um abraço pelas pernas, observo como ele faz para apenas começar.

Respira fundo, absorvendo as forças, arqueia a postura e com um fluxo angelical levanta os braços. Reconheço algumas posições antes ensinadas, abismadas e contagiadas com a perfeição de um corpo que corresponde ao inexplicável. Timmy inicia a dança se expressando através de passos com o corpo. Fico encantada e prestes a chocar com a capacidade esplêndida de quantas formas possíveis conseguisse se mostrar pela dança.

Nada conheço do número que demonstra, ou ao menos a música. Ponho-me a pensar como sou culturalmente fraca. Não conheço artes, nomes de artistas, livros de interpretações pelo teatros e espetáculos, nem mesmo os clássicos. Sem contar que nunca fui em uma apresentação de proporção a noção da Academia de Paris, as poucas apresentações de Louis que presenciei era dança de rua, espetáculos em casas de shows, algumas apresentações na escola, mas nada que contagia tanto quanto a forma que Timmy se joga pela música clássica. Sua modalidade é realmente apropriada para ele, a desenvoltura, a concentração, seu corpo moldado pela arte.

 𝐀 𝐑𝐀𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐏𝐀𝐒 - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora