𝐗𝐗𝐕

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49Evelyn Narrando

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Evelyn Narrando

Timothée caminha lentamente em direção a janela, no movimento corriqueiro, perpassa a visão sobre a vizinhança. Os olhos fiscalizam a tarde serena e apática. Sem delongas, puxa as alças da fechadura e encosta a vidraça, repetindo o movimento sobre as cortinas.

A luminosidade se subtrai. Inversamente proporcional, meu coração parece dançar e falhar as batidas de tão rápido que bombeia o sangue.

Estou em pé esperando as suas coordenadas.

— Tudo bem para você? — ele pergunta, sua voz máscula aquece o ouvido. Tento, sem sucesso, desviar a ansiedade para outro ponto do corpo, a não ser as mãos. A boca está seca e a memória questiona as atitudes.

— Sim, tudo — oculto a verdade, mas nada em meu corpo gritava mais do que avance o sinal com esse homem Evelyn.

— Sabe que pode desistir a qualquer momento — uma de suas mãos passou delicadamente sobre a pele desnuda de meu braço, arqueando os pelos loiros da superfície. Abatida, fraca, e sem reação permaneço. Como alguém pode ter domínio sobre meu próprio corpo como Chalamet conduz — quero dizer, se não estiver pronta, não precisa...

— Ey, Timmy— nego com a cabeça, depois do nosso ensaio não sucedido, movido pelo desejo de nos afogar no tesão um do outro, tomamos a melhor decisão: encerrar a coreografia e arrastar nossa massa corporal para algo mais — eu quero — admito, tornando qualquer ansiedade impulso para realizar as vontades inconscientes.

Todas as angústias que pertenciam ao coração dilacerado foram embora assim que Timothée me buscou na sala de estar da mansão Chalamet's. Algo em mim se desfez e deu lugar a um único pensamento.

Meu dedo indicador cai sobre seu lábio macio, e aplico uma contenção para sua atenção. Brinco, com a ponta, massageando a carne adocicada de sua boca. Tão convidativa e suculenta que mal posso esperar e quebrar a imaginação de como deve ser o ter entre as minhas pernas.

Atendendo ao pedido, como se escutasse as vozes em minha cabeça, ao se calar e acabar com o anseio de nossos corações, Timothée abocanha meu indicador e, como se fosse o melhor pirulito do universo, chupa com pressão a musculatura.

 𝐀 𝐑𝐀𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐏𝐀𝐒 - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora