𝐗𝐕𝐈

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🃏 ALERTA DE GATILHO 🃏

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31 Evelyn narrando

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Evelyn narrando

— Não consigo te segurar, por causa do joelho. Estou evitando fazer força — Timothée quebra o silêncio entre nós após a segunda vez que vômito nos fundos do restaurante A Casa na Árvore.

— Desculpa, por isso — peço apontando para o chão, envergonhada. Estou no meu pior estado emocional. Suada, destruída e abatida.

— Relaxa — foca sua atenção a tela do celular, creio que chama o carro de aplicativo — estou aqui para isso, exceto se você desmaiar de novo, provavelmente vai ficar no chão! Não vou aguentar te segurar — completa, puxando um ar cômico. Tento sorrir, mas sou impedida pelo desejo insano de sumir do mapa.

Chalamet é um homem diferente dos que conheço. Contorna a situação estressante sem pejorar-me ou inflingir. Com leveza, não arruma ladainhas ou especulações, apenas se apresenta o braço ao meu lado e apoia as decisões.

Permitiu que andasse com as próprias pernas e fiz o meu suporte. O carro de aplicativo chegou em poucos minutos e andamos até o mesmo na porta do restaurante.

Durante o percurso, fecho os olhos e contemplo a brisa leve a balançar os fios soltos do cabelo, buscando por paz. Timothée fica em silêncio, observando a paisagem do outro lado da janela.

Enquanto o veículo desce a colina, seus dedos batucam um ritmo calmo em cima do joelho machucado, posso reconhecer de longe a melodia de a valsa das flores. De todas as companhias, a sua está sendo a melhor no momento inoportuno.

Vejo a rua de casa e fico com o coração cheio. Assim que o mesmo estaciona, abro a porta e corro em direção à residência. Timothée fica encarregado por pagar a corrida.

Não olho para trás ou pestanejo, realocada e motivada pela tristeza, derramo lágrimas incansáveis. As gotas rolam sobre o rosto desfalecendo o último suspiro de motivo que tenho.

Vou chorar até morrer, este é meu desejo.

Jogo o peso no corpo ao chão e rastejo até ficar no canto da parede.

 𝐀 𝐑𝐀𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐏𝐀𝐒 - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora