𝐗𝐈𝐕

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27Evelyn Narrando

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Evelyn Narrando

A segunda-feira amanheceu com um sol tímido e um clima ameno. Estico os braços na intenção de me alongar e sou surpreendida pela vontade de "hoje é um belo dia para se começar", animadamente, ergo a postura e corro em direção ao banheiro.

Recordo, os vídeos da noite passada, as bailarinas dançam como flores em volta do Quebra Nozes, esboçando a boa forma e a elegância. Se me perguntarem de onde tirei forças para entrar no chuveiro e vestir uma roupa confortável em seguida do banho, claramente, não saberei a resposta. Mesmo com o cansaço dos ensaios, a mente perdida nas emoções, a falta de domínio sobre as situações. Eu lutarei o combate.

Estou disposta a começar uma caminhada pela manhã, com a finalidade de aquecer o corpo e o melhor preparar para a atividade física. Sendo sincera, estou fora de forma para tentar uma possível pegada pelo Timothée. Ele com aquele físico magrelo não me aguentava, posso ter certeza que causarei sua próxima fatura caso tentarmos algo próximos aos números de Bolshoi.

Ligo os fones na música influenciada por Tchaikovsky, a meta será um quarteirão antes do ensaio.

Desci as escadas despreocupada, quando, para a surpresa, minha mãe cruza os braços impedindo a passagem:

— Evelyn, você não tem noção do que está fazendo minha filha? — interroga, retiro o fone de ouvido, tento não mostrar a cara de ranço.

— Estou indo praticar uma atividade física — seca e direta respondo — bom dia para você também!

— Esse homem, Chalamet, está fazendo a sua cabeça! — súplica, quanto a perpasso dando a nossa caminhada em direção a cozinha — Você tem noção de quantos anos ele tem?

— Eu sei mãe! — na verdade, não sabia ao certo, somente que ele é mais velho que Louis, o que na situação não me preocupa — isso não tem nada haver com o que estamos fazendo — franziu o cenho.

— Claro que não tem! Estou falando a respeito da distração! Você deveria estar focando no vestibular, em cursar Direito, sem interrupções. Esse rapaz já tem um futuro, e quando você menos esperar ele vai te abandonar e deixar com nada! — procuro pela garrafa de água, se os músculos gritarem, quero reprimir a ideia ultrapassada de mamãe, mas no fundo, já sei sobre a sentença. É óbvio que Chalamet vai me abandonar, ele é um bailarino de Paris! E eu sou nada...simplesmente, no fundo tem razão.

 𝐀 𝐑𝐀𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐏𝐀𝐒 - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora