𝐕𝐈𝐈𝐈

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15 Evelyn Narrando

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Evelyn Narrando

A fumaça do café subiu pelas narinas. O cheiro forte e adocicado devido a nutella derretida faz meu coração se aquecer em dois tempos. Timmy está certo. Teoricamente, pois é a coisas mais louca e deliciosa que já experimentei lidando com a culinária. O gosto compartilhado acalmou meus ânimos a tempo, entristecida, foi dando a liberdade de o universo me proporcionar algo de melhor. Um presente de vida.

Troco de roupa, tiro a camisa da orquestra sinfônica, e visto um conjunto de dança, a malha apertada e uma leggings preta ajustada ao corpo. Sinto-me envergonhada pela escultura de um corpo nada malhado na frente do homem que pelo visto, fará todas as minhas vontades.

O irmão mais velho de Louis Chalamet está contando umas histórias sobre as roupas de bailarinos e perrengues chiques de apresentações. Em poucos momentos uma aura leve e feliz perpassa por mim. Com o conforto da roupa permito ver o dia, viver o momento.

Relutante, Timmy temou negando a carona de um uber e foi dirigindo o próprio carro. Assim que chegamos a Arte Academia de ballet, Chalamet desceu do veículo cambota das pernas, penso o quanto deve ser perigoso se esforçar em pequenos atos e o quanto o mesmo deve estar dolorido para dançar. Talvez, não tenha sido uma boa ideia aceitar a proposta.

Ele precisa de repouso e cuidados.

— Acha que vai dar certo? — interrogo, aponto para sua perna, enquanto caminhávamos pelo estacionamento.

— Vai sim. — com poucas palavras responde. Seu semblante tem mudado esporadicamente durante o percurso. Esta sério, fechado, com o olhar apertado devido a claridade do dia, agredindo sua íris avelã.

— Timmy, tem certeza que quer fazer isso? Tudo bem se tiver com dor nós podemos adiar — quebra minha fala com uma palavra.

— Tenho — apressado puxa a perna para dentro da academia.

Paro na portaria, escuto o barulho de músicas clássicas misturadas ao longe. Coração saltita perturbado vendo a cena do rapaz. Deve estar doendo muito, porque Timothée está agindo completamente diferente, como se fosse outro cara. Na verdade, ele é o mesmo, mas não com a mesma pespectiva. Ríspido, poucos amigos. Como na noite de ontem, no chalé da psicina. "Preciso lembrar-me do que aconteceu depois daquele abraço caloroso" — penso.

 𝐀 𝐑𝐀𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐏𝐀𝐒 - Timothée Chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora