O sangue das antigas linhagens

A calmaria antes da tempestade

AVISOS!!!!

COLOQUEI NO MEU PERFIL, MAS COMO MUITOS NÃO ME SEGUEM, VOU AVISAR AQUI TAMBÉM.

QUE VOLTARIA A ESCREVER NORMALMENTE, POSTANDO O CAPÍTULO NO FINAL DA NOITE, OU DE MADRUGADA.. 🖤🖤

OUTRA COISA, DEIXEI UM LINK NO MEU PERFIL, DO TWITTER, ONDE EU VOU COMPARTILHAR O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA, SE QUISEREM SIGAM LÁ 🖤🖤

|A PARTE DO CAPÍTULO QUE ESTIVER DIVIDIDO POR °°°°° É NO MESMO MOMENTO QUE ESTÁ ROLANDO O DIÁLOGO DA REBEKAH COM OS IRMÃOS | SÓ PRA NÃO CONFUNDIR VOCÊS  🖤🖤

BOA LEITURA 🖤🫰🏻

°°°°°°°

A semana passou tranquila, sem nenhum ataque ou movimentação suspeita. Aradia e Klaus patrulharam a floresta quase todas as noites, mas não encontraram nada, nem sinal dos híbridos. Pelo contrário, tudo parecia em paz. Os informantes de Klaus não relataram nenhuma atividade incomum, e não havia vestígios dos dois estranhos que chegaram à cidade. Aradia sentia que isso era estranho, uma calmaria que precedia a tempestade. Era apenas questão de tempo até que atacassem novamente.

Rebekah estava mais dedicada do que nunca à criança que haviam nomeado Flora. Ela escolheu esse nome porque a pequena tinha uma ligação especial com Nyra, sempre se acalmando quando a deusa estava por perto e a colocava na rede de folhas. Nyra, por sua vez, mantinha os pés no chão, consciente de que essa criança poderia ser levada a qualquer momento, mas permanecia próxima a Rebekah. Observava como a vampira estava feliz e conectada à pequena.

Os dias, semanas e meses passaram voando. Aradia mal dormia, temendo um ataque surpresa. Sempre estava perto de Hope, sentindo que algo se aproximava, mas sem saber o quê. Klaus e Elijah mantinham a guarda alta, e esse silêncio estava começando a afetar os três, que esperavam por um ataque a qualquer momento. Uma coisa era certa: estavam preparados.

Hoje, Flora completava quatro meses. Estava se tornando uma criança adorável, com um sorriso fácil, especialmente quando se tratava de Aradia. Apenas a expressão emburrada da deusa era o suficiente para fazer a pequena sorrir. Rebekah havia se tornado uma mãe dedicada, aliviando as cólicas de Flora com gotas de seu sangue. No entanto, Nyra a pegou no flagrante, fazendo-a parar de usar essa prática, ou pelo menos se esconder melhor.

— Como você está? — Nyra perguntou, sentando-se ao lado de Aradia no sofá, ao notar que a deusa estava perdida em seus pensamentos.

— Bem — Aradia respondeu, mantendo o olhar fixo em um ponto.

— Você não está bem — Nyra disse, analisando a amiga.

— Estou preocupada — Aradia desviou o olhar e fitou Nyra. — Esse silêncio todo, esse tempo todo, vai me fazer surtar.

— Eu sei. Não vou negar, também estou preocupada — Nyra disse, apoiando as costas no sofá. — Mas precisamos manter a calma. Não podemos deixar que isso nos consuma.

— Estou com uma sensação de que algo vai acontecer, Nyra — Aradia olhou nos olhos da amiga. — Não sei o que.

— Talvez seja só o fato de estarmos todos muito tensos — Nyra tentou tranquilizar. — Pense no que temos agora. Olhe ao redor, Ary. Estamos todos juntos.

Aradia suspirou profundamente, afundando-se no sofá e observando as pessoas ao redor, conversando alegremente, com música ao fundo e comida por toda parte. Ela estava feliz, cercada por aqueles que mais amava: Hope, Josie e seus amigos, que se tornaram sua família ao longo desses meses. Mas aquela sensação inquietante dentro de si, avisando que algo estava por vir, não a deixava em paz.