saudade do passado, desejo reprimido

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BOA NOITE MEUS AMORES 🖤🖤

ACONTECEU TANTA COISA HOJE 😪 A ESPERTA AQUI, CONSEGUIU ALAGAR SUA PRÓPRIA CASA APÓS DORMIR COM A TORNEIRA LIGADA 👍🏻

JA VIMOS QUE NÃO TENHO ESTRUTURA PSICOLÓGICA PRA MORAR SOZINHA 👌🏻

ENFIM, DEU TUDO CERTO E AQHI ESTOU, FAZENDO A NOITE DE VOCÊS 🖤🖤

AVISO!! TEM UM PEQUENO HOT, PORÉM É UM FLASHBACK DE ELOWEN, QUEM QUISER PULAR, TUDO BEM, ESTÁ NO FINAL 👌🏻👌🏻

ESPERO QUE GOSTEM 🖤🖤

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Ah, o amor e a obsessão, dois sentimentos que muitas vezes se confundem, mas que são tão distintos em sua essência. Permita-me refletir sobre estes dois estados da alma.

O amor, essa força serena e poderosa, é um laço que une corações de maneira suave e livre. É o desejo de ver o outro feliz, mesmo que isso signifique abrir mão de certas vontades. No amor, há espaço para o crescimento, para a individualidade, e para o respeito mútuo. É como um jardim onde cada flor tem seu espaço para florescer, onde regamos com carinho e paciência, apreciando cada fase do desabrochar.

Enquanto isso, a obsessão é um furacão que tudo consome, uma chama que arde sem se importar com as consequências. Ela não dá espaço para o outro respirar, sufocando e absorvendo cada centímetro de liberdade. A obsessão se disfarça de cuidado, mas é, na verdade, um desejo de possuir, de controlar. É uma prisão construída sob o pretexto de amor, mas que na realidade, aprisiona tanto quem sente quanto quem é alvo do sentimento.

No amor, encontramos paz; na obsessão, inquietação. O amor é paciente, compreensivo, vê além das imperfeições e celebra a essência do outro. A obsessão, por outro lado, é impaciente, exige perfeição, e constantemente busca moldar o outro à sua imagem e semelhança.

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Hope abriu os olhos repentinamente, sentindo como se o ar lhe fosse arrancado dos pulmões. Seu coração batia com uma intensidade que a fez temer por um ataque iminente. Suas mãos estavam dormentes e, num impulso, ela se sentou rapidamente na cama, acordando Josie, que dormia ao seu lado, no lugar de Aradia.

— Hope, o que aconteceu? — Josie perguntou, levantando-se rapidamente, o rosto marcado pela preocupação ao vê-la lutando para respirar.

Hope tentou responder, mas o ar lhe faltava. Levantou-se da cama, gesticulando freneticamente com as mãos, tentando comunicar a sua dificuldade. Josie não hesitou. Jogou o lençol de lado, pulando da cama para acudir Hope.

— É uma crise? — Josie perguntou, a voz tremendo de preocupação. Hope sacudiu a cabeça negativamente, estendendo as mãos onde veias negras subiam por seus braços como raízes escuras. Josie arregalou os olhos e correu para a porta, gritando por ajuda. Em menos de dois segundos, Klaus e Hayley entraram no quarto às pressas.

— O que aconteceu? — Klaus perguntou, dirigindo-se a Josie enquanto Hayley pegava a filha nos braços, tentando acalmá-la.

— Eu... eu não sei — Josie respondeu, nervosa e assustada. — Eu acordei e ela já estava assim.

— É a Hollow, Klaus — Hayley afirmou, segurando Hope com firmeza, mas com ternura, seus olhos refletindo o medo de uma mãe.

— Onde está Aradia? — Klaus perguntou, olhando ao redor do quarto, sem encontrar a deusa.

— Ela não estava aqui quando acordamos — Josie disse, ainda tentando processar tudo enquanto seguia Hope com os olhos.

— FREYA! — Klaus chamou pela irmã, o desespero evidente em sua voz. O medo de perder a filha, de ser separado dela novamente, era palpável. Ele se ajoelhou ao lado de Hope, que estava sendo amparada por Hayley.

O sangue das antigas linhagens Onde histórias criam vida. Descubra agora