MAIS UM COMO PROMETIDO 🖤🖤
APROVEITEM. 🫰🏻
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Aradia se encontrava em um bar, onde a iluminação suave e as conversas animadas criavam um cenário perfeito para uma noite de descontração. Sentada em um banco alto do balcão, ela observava atentamente o palco, onde uma mulher encantadora se preparava para cantar. O copo de whisky, do mais caro, repousava em sua mão, emanando um aroma rico e intenso que se misturava ao cheiro de tabaco e risadas que preenchiam o ambiente.
A mulher no palco começou seu número, e Aradia se deixou levar pela sonoridade da sua voz rouca e arrastada. Cada nota que saía de seus lábios era como um sussurro de almas perdidas, um lamento que ressoava no coração de quem a escutava. Era um blues gostoso, daqueles que provocam um turbilhão de emoções, e Aradia, em momentos de introspecção, fechava os olhos para absorver cada acorde, cada palavra. A canção falava de amor, saudade e corações partidos, temas que tocavam fundo em sua própria experiência de vida.
À medida que a música avançava, Aradia percebeu que a cantora olhava para ela, sorrindo em certos trechos, especialmente quando a letra se tornava mais intensa. Era um sorriso cúmplice, quase provocador, que fazia o coração de Aradia acelerar. Ela revirava os olhos, sentindo-se desafiada pela moça. A letra parecia dançar ao redor de seus pensamentos, trazendo à tona memórias que não deveria retornar.
Quando a música finalmente chegou ao fim, a cantora foi cercada por admiradores que a parabenizavam. Aradia, sentindo uma mistura de admiração e frustração, virou-se de costas, apoiando-se no balcão enquanto pedia mais uma bebida, tentando afastar a sensação agridoce que a envolvia.
Foi então que uma figura de presença marcante, aproximou-se. Com um olhar curioso, ela pediu um drink para acompanhar Aradia.
_ Não entendi porque revirou os olhos para mim — disse com um risinho maroto. — Só porque diz sobre você? — Aradia, com um tom de voz áspero, mas brincalhão, respondeu
_ Você anda bem engraçadinha para o meu gosto, Nyra. Vou te jogar no mar igual sua irmã — Nyra colocou a mão no peito, como se estivesse ofendida, mas logo se deixou levar pela brincadeira.
_ Você não teria essa coragem — desafiou Nyra, levantando uma sobrancelha, enquanto Aradia a olhava com um sorriso travesso. — Você teria — Nyra se deu por vencida, mas com um brilho de confiança no olhar. — Mas você sempre gostou mais de mim do que de Elowen — ela declarou, com uma autoconfiança contagiante.
_ Só porque eu tinha uma paixãozinha de criança em você — Aradia revirou os olhos, tomando um gole de sua bebida, lembrando-se dos tempos em que tudo era mais simples e inocente.
_ Você me pediu em casamento quando tinha 7 anos, Aradia — Nyra riu, relembrando um momento que agora parecia tão distante. — Com uma aliança de mato ainda por cima. — Aradia não pôde evitar uma risada, lembrando-se da sua ousadia infantil.
_ Eu era uma criança fofa, revoltada, porém fofa — Aradia se defendeu, e Nyra concordou com a cabeça, ainda rindo. — Em minha defesa, aquele anel foi improvisado, eu pretendia te dar um de verdade — Nyra afirmou, gargalhando alto.
_ Ainda bem que não aceitei — Aradia parecia chocada, mas a expressão logo se transformou em uma divertida indignação. — Anel de mato? Não aceito tão pouco assim — provocou Nyra, Aradia riu mostrando o dedo para a outra deusa, como se estivesse brincando de esnobar o amor de uma criança.
_ Esnobando o amor de uma criança — Aradia fez uma cara triste, mas a brincadeira era evidente.
_ Sempre — , respondeu Nyra, com um sorriso provocador. — Você superou igual as outras — Aradia gargalhou, sentindo-se à vontade na companhia de Nyra. —Preciso cantar — declarou, e com isso, se levantou e se dirigiu ao palco.
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O sangue das antigas linhagens
Fiksi PenggemarNa escola Salvatore, um refúgio para seres sobrenaturais, Hope Mikaelson luta para equilibrar suas responsabilidades como uma das últimas descendente da poderosa linhagem Mikaelson. Com um passado repleto de desafios e uma identidade que carrega o...