𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 7

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Zara Scott

Dona elsie está observando os galões de gasolina que estou levando para o carro, talvez essa seja a maior loucura que eu já fiz? Sem dúvidas não.

- Em nome de Cristo, para que diabos precisa de tanta gasolina? Vai abrir um posto? - Ela pergunta com as mãos na cintura, típica posição de dúvida.

- Acho que a senhora vai saber sobre a função dessa gasolina daqui a um tempinho - Dou um sorriso de lado enquanto tentando fechar a mala.

- Não me diga que vai matar alguém queimado?! - Ela arregala os olhos.

- Acha que eu seria capaz disso?! - Finjo indignação, na verdade eu faria sim, mas da trabalho arrumar gasolina.

- Você é capaz de muita loucura, querida - Dona elsie bufa e coça suas costas antes de começar a ir para casa.

- Se alguém perguntar por mim diga que eu estou na casa do papai! - Grito mesmo de fora para elsie.

Entrei no carro escutando ainda de longe os burburinhos de elsie.
Elsie foi como uma descoberta, eu estava procurando mais sobre minha mãe, e aí ela apareceu, como uma amiga antiga que precisava de ajuda.

Fui o caminho todo xingando os filhos da puta que estavam me atrapalhando no trânsito, esses desgraçados devem ter dado para os instrutores, só assim conseguiram carteira de motorista.

Chego em frente a floricultura, pelo visto hoje tá bem cheio, vou ter que esperar pelo menos a maioria sair, não posso simplesmente jogar fogo em todo mundo, por mais que todo mundo por mim poderia morrer, menos hazel, bem óbvio.

Entre na floricultura fingindo estar interresada nas flores, Killian está cima da bancada da floricultura, ele deve ficar muito por aqui.

- e aí carinha, lembra de mim? - Pergunto como se o bebê fosse responder, ele me olha e faz uma careta - E melhor você começar a gostar, até porque você vai ter que dividir sua mãe.

Pego o bebê no colo, uma garota de floricultura já vindo intervir.

- Pode deixá-lo onde estava? Não sei se a mãe dele vai gostar de vê-lo com uma desconhecida - Ela estende os braços para pegar o bebê de volta.

- Não sou desconhecida, hazel sabe muito bem que eu sou - Dou um sorriso de lado - Sou a cliente número um dela.

- ah! Tudo bem então! Ela só foi pegar umas flores e já vem te atender - A moça diz simpática, ela sorri e dá os ombros.

- E melhor sua mamãe chegar logo...- Digo balançando ele - Se você conseguisse convencer ela a ser minha Stripper particular te garanto que ia ter todos os brinquedos que quisesse.

Do que adianta falar com um bebê de cinco meses? O garoto está interresado em comer meu cabelo.

Baixo a cabeça para conversar com o bebê e assim que levanto sou recebida por um tapa, que garota agressiva.

- Pensei que tivesse deixado claro que não quero você encostando no meu filho! - Ela rosna o puxando de mim.

- Você deixou, mas acho que eu tava com saudades dessas mãos - Provoco piscando para ela, Agarro firme sua cintura beijando seu pescoço - não sentiu falta da sua dona?

- Dona? Não em faça rir - Ela agarra meu pescoço com uma mão, o apertando - Olha só sua desgraçada do caralho, some da minha vista.

- Que palavras feias saindo de uma boca tão gostosa - Dou uma risada tocando seus lábios.

- Você não ouviu a moça? Vaza - Dou uma risada olhando o dono da voz, um homem alto de cabelos loiros.

- Quem seria você? - O olho com desdém.

- isso não interresa, mas garanto que tenho mais senso que você - Ele cruza os braços, tentando mostrar seus músculos.

- Nunca disse que tenho senso, mas te garanto que tenho loucura...e eu não manero nas minhas loucuras - Dou um sorriso de lado, Lambo os lábios e me aproximo de hazel beijando seu pescoço - A gente se vê depois - Aproximo meus lábios de seu ouvido - Minha ratinha.

Passo pelo homem esbarrando de propósito nele, enquanto saio da floricultura olho pelo reflexo do carro, ele está mesmo segurando no braço dela?

O homem brinca com o bebê enquanto hazel olhava para o garotinho, ah mas eu vou matar esse filho da puta! Ele está encostando nela?

Pego meu telefone ligando para Ash.

- Oi amor - Ela atende de imediato.

- Quer uma noite de sexo? Precisa fazer um favorzinho para mim - Coloco o celular apoiado na coxa.

- Qualquer coisa - ela implora.

- Vou te mandar uma Foto de um cara, quero que dê um fim definitivo nele, pode fazer isso por mim, não pode? - Mantenho um tom mais baixo, debocho dela apenas com o olhar.

- Mande a foto, preciso dos seus dedos em mim, não importa quantos eu precise matar - Ash vê uma grande esperança.

Levanto a câmera do meu celular tirando foto do cara, tanto de frente quanto de costas, envio para ela na hora.

- Hm...porque quer matar ele? - Ela hesita um pouco.

- Eu disse que te daria sexo, não um relatório. Faça seu trabalho sem perguntas - Bufo e desligo na cara dela, jogo o celular para trás ainda vendo o movimento da loja.

Já está escurecendo quando finalmente está tudo vazio, hazel fechou a loja e está indo com o bebê para casa, demorou até demais!
Desço do carro com dois galões de gasolina jogando em todo lugar, a rua não está ao menos movimentada.

As câmeras desligadas, e bem fácil fazer isso em um bairro pobre, mal tem segurança por aqui.
Jogo o esqueiro acesso no chão já saindo de perto da floricultura.

Agora é só deixar o fogo fazer seu trabalho, para que finalmente o meu fogo seja acesso em Hazel.

A escolhida foi você - Gl Onde histórias criam vida. Descubra agora