"sabe que vc é só minha, né?"

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S/n:
Eu e Rodrick estávamos juntos há alguns meses, e apesar de sua aparência desleixada e sua atitude despreocupada, ele sempre encontrava uma maneira de me fazer sentir especial. Hoje seria mais um desses dias, e eu sabia disso desde o momento em que acordei com uma mensagem dele no meu celular.

— Vem cá, vou te buscar daqui a pouco — dizia a mensagem, acompanhada por um emoji de guitarra, porque claro, ele estava sempre com a banda na cabeça. Sorri para a tela e respondi rapidamente.

— Ok, tô esperando.

Logo que ele chegou, estava lá em frente de casa com aquele sorriso meio torto, com o cabelo bagunçado e a camiseta da banda favorita dele, sempre um pouco amassada. Entrei no carro e ele olhou para mim como se eu fosse a coisa mais bonita do mundo, mesmo que eu estivesse apenas com uma calça jeans e uma camiseta simples.

— Oi — ele disse, inclinando-se para me dar um beijo, suave, mas cheio de significado. Suas mãos naturalmente foram parar na minha cintura, um hábito que ele desenvolveu ao longo do tempo, e eu não conseguia reclamar.

— Oi, você. — Eu sorri, e coloquei a mão na nuca dele, mexendo um pouco no cabelo que ele nunca penteava. — Cabelo bagunçado de novo?

— Você gosta — ele deu uma risadinha, ligando o carro e começando a dirigir sem me dizer exatamente para onde estávamos indo. Era o jeito dele, sempre imprevisível. Mas eu adorava isso.

O dia foi passando, e Rodrick me levou para o parque perto da nossa cidade. Estava ensolarado, mas não quente demais. Perfeito. Nos sentamos embaixo de uma árvore, e ele deitou a cabeça no meu colo enquanto eu lia um livro que ele fingia interesse em, só para ficar perto de mim.

— De que fala isso aí mesmo? — ele perguntou, os olhos semi-cerrados, como se estivesse prestes a cochilar.

— É sobre mistério, suspense. Mas acho que você não ligaria tanto pra isso — eu ri, colocando o marcador de páginas. Passei os dedos pelo cabelo dele, e ele soltou um suspiro satisfeito.

— Não, tô mais interessado em você do que no livro — ele disse, abrindo os olhos e sorrindo, o rosto virado para mim.

— Que brega. — Brinquei, mas por dentro, meu coração derreteu. Ele sabia exatamente como me fazer sorrir.

Ficamos ali por mais um tempo, até que o sol começou a se pôr. A luz dourada iluminava seu rosto de uma maneira que fazia ele parecer ainda mais bonito. Eu odiava admitir isso, mas Rodrick tinha algo... especial.

— Vamos pra minha casa? — ele sugeriu, levantando-se devagar e estendendo a mão para mim. Aceitei, e ele me puxou para perto, colando nossos corpos enquanto ele me beijava de novo, dessa vez mais longo, mais profundo. Sua mão firme na minha cintura, a outra subindo lentamente pelas minhas costas até parar na nuca, onde ele gentilmente entrelaçou seus dedos no meu cabelo.

— Sabe que você é minha, né? — ele murmurou entre os beijos.

— Não tinha percebido — brinquei, mas a verdade era que, com ele, eu me sentia exatamente assim. Pertencente a algo maior. Algo que ele sempre fazia parecer tão fácil.

Quando chegamos na casa dele, o ambiente já estava confortável, como sempre. O lugar meio bagunçado, o sofá cheio de almofadas jogadas, e as guitarras encostadas em cantos aleatórios. Ele se jogou no sofá, me puxando junto. Caí no peito dele, e ele começou a fazer carinho nos meus braços, passando os dedos devagar.

— Que tal um filme? — ele sugeriu, e eu apenas assenti, já me acomodando no peito dele enquanto ele procurava algo na TV.

Assistimos metade do filme, mas logo eu perdi o interesse e comecei a brincar com as mãos dele, entrelaçando nossos dedos e passando a ponta dos meus dedos pelos dele. Rodrick me olhou, um sorriso suave no rosto, e puxou minha mão para seus lábios, beijando suavemente.

— Você é fofa demais, sabia? — ele murmurou, sem tirar os olhos de mim. — Às vezes, nem parece real que você tá aqui.

— Eu também penso o mesmo — confessei, descansando minha cabeça no ombro dele.

A noite foi caindo, e em algum momento, Rodrick me puxou mais perto, até que eu praticamente estava em seu colo, e ele me envolveu em um abraço apertado, nossas respirações se misturando. Ele encostou a testa na minha, e por um segundo, o mundo pareceu parar.

— Te amo — ele disse, baixo, quase como se não quisesse que o momento acabasse.

Meu coração acelerou, e eu sorri, acariciando o rosto dele suavemente antes de responder.

— Também te amo, Rodrick.

E ali, naquele silêncio confortável, com as luzes da casa apagadas e apenas o brilho da TV nos iluminando, soube que não havia outro lugar no mundo onde eu preferisse estar.

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Para:Lunna_DevGf

Aliás tô aceitando pedidos, façam ele aqui.

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔/𝑹𝒐𝒅𝒓𝒊𝒄𝒌Onde histórias criam vida. Descubra agora