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ATENÇÃO: Recado rapidinho!

Por favor, respondam aqui: Vocês preferem uma fanfic com bastante capítulos? Ou uma fanfic dividida em 2 partes? (Livro 1 e 2)? Preciso da opinião de vocês!

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24 de Maio, terça-feira.
10:32am.
P.O.V Emily.

São Paulo | Hospital.

Abro a porta devagar. O pessoal me escolheu pra ser a primeira a ver meu pai agora que tínhamos sido liberados.

Combinamos que cada um entraria sozinho, para não sobrecarregar muito meu pai.

Meus olhos estão marejados e eu ainda nem o vi.

Quando enxergo a cama, eu o vejo. Está deitado, olhando pra onde eu estou.

O choro vem forte, eu entro correndo e vou direto pra ele, que está com os braços abertos pra mim.

Quando ele me abraça, eu me sinto a pessoa mais feliz desse mundo. Eu quis tanto sentir esse abraço de volta. Eu quis tanto sentir seu cheiro, sentir seu coração batendo.

Minhas orações tinham sido ouvidas.

Ele acaricia meus cabelos, me deixando chorar em seu peito. Deus, como era bom ter meu pai de volta.

Obrigada Deus por não ter levado ele de mim. Eu não sobreviveria sem meu pai.

- Oi, minha filha... - Seu Zé diz baixinho, a voz ainda fraca. Eu levanto minha cabeça, o olhando. Ver ele sem aqueles aparelhos, ver seus olhos abertos. Meu peito se enche de gratidão por eu ter uma segunda chance de ter meu pai comigo.

- Não faz esforço, pai. O senhor ainda está fraco. - Eu peço enxugando as lágrimas.

- Já estou novinho em folha. - Ele brinca, eu sorrio. Que saudades que eu estava das suas brincadeiras.

- O senhor deu um susto em todos nós. - Eu falo, ainda abraçada a ele. - Mamãe está ali fora, ela já entra depois de mim.

- Eu sei, minha filha. - Ele continua a falar com a voz rouca. - Não me pergunte como... Mas eu ouvi cada um de vocês que vieram aqui falar comigo. - Ele fala. Eu levanto minha cabeça de volta em sua direção.

- Sério? - Pergunto surpresa.

- Sim. Parece como um sonho na minha cabeça, mas eu me recordo nitidamente de tudo. - Ele fala fitando o teto, pensativo.

- Muita gente estava em oração por você, pai. - Falo emocionada, ele me olha e sorri.

- Sério mesmo que fizeram uma homenagem pra mim no Allianz? - É a primeira pergunta que ele faz, eu solto uma risada. Seu José sendo seu José.

- Sim, pai. Foi lindo. - Digo sorrindo e pego meu celular no bolso. - Olha... - Eu mostro pra ele o vídeo que Carlos tinha gravado e me mandado.

Meu pai assiste com um sorriso, e percebo que algumas lágrimas descem pelo seu rosto.

- Pensei que não ia voltar vivo, minha filha. - Ele diz emocionado.

- Eu tive muito medo de te perder, pai. - É minha vez de voltar a chorar. - Eu pedi tanto a Deus pra te trazer de volta... - Falo entre sussurro. - Não saberia viver sem o senhor.

Ele me abraça.

- Amo você, meu amor. Você e sua mãe são tudo pra mim. Obrigado por terem estado aqui a cada segundo. - Ele fala, beijando meu rosto. - E seu namorado também, né? O tanto que aquele rapaz chorou aqui do meu lado, não tá escrito. - Meu pai sorri, balançando a cabeça.

• DESTINO • | Richard Rios Onde histórias criam vida. Descubra agora