Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
Mas, e o amor? Ele seria capaz de juntar duas pessoas, duas vezes?
Ou isso era destino?
Richard fazia parte do time que não acreditava em destinos, muito menos que caminhos se cruzavam por amor...
Emily, 24 anos, cursando Educação Física, 10 período. Natural da grande São Paulo. Seu sonho é ser uma profissional renomada na área esportiva. Seu amor pelo esporte, e especificamente, futebol, vinha da parte do pai José, um amante nato do futebol, e o Palmeiras já era considerado uma parte de si mesmo para ele.
Nascida em mantos verdes, família inteira palmeirense, pai membro da ManchaVerde, era incontestável que uma parte do seu sonho de carreira era ter reconhecimento pelo seu time de coração.
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RichardRios, 24 anos, natural de Vegachí, Colômbia. Jogador do Palmeiras há quase 2 anos.
Seu ego era uma característica, e vinha acompanhada pelo temperamento forte. Explosivo e debochado, ótimas maneiras de descreve-lo. O solteiro e galanteador da equipe. Seu nome em sites de fofocas já eram rotina.
Mas, quando perguntavam se ele almejava um relacionamento sério a resposta era sempre uma risada irônica e a negativa, dizendo que seu único e atual pensamento era em sua área profissional, sua carreira.
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Dois caminhos distintos.
Poucas chances de se esbarrarem nesse mundão.
Dois temperamentos fortes e opiniões totalmente diferentes.
Dois corações blindados, na certeza de se manterem sozinhos.
Será que poderíamos chamar de destino uma oportunidade de entrevista com Leila Pereira, dirigente esportiva do palmeiras?
Será que poderíamos chamar de destino esbarrar com um rapaz desconhecido que a ajudou em um acidente e então desapareceu sem se apresentar?
Será que poderíamos chamar de destino se tornar um alvo de provocação do seu jogador favorito?
Será que poderíamos chamar de destino sentir um sentimento estranho pela estagiaria novata, sua preparadora física?
Bem, se é destino ou não, isso só saberemos vivenciando cada momento como se fosse o último.
