• DESTINO • | Richard Rios

48

20 de abril, quarta-feira.
23:43pm.
P.O.V Emily.

Rio de Janeiro | Casa do Gabigol.

Já estávamos há um tempo na rodinha entre Gabriel e alguns jogadores do Flamengo. Richard se sentava ao meu lado, com a mão na minha cintura. Flávio também estava aqui.

A bebida rolava solta, e eu já tinha perdido as contas de quantos copos tomei.

E claro, Gabriel não ajudava também, sempre vinha com uma garrafa de whisky derramar na nossa boca.

O único são ali, era Richard. Ele se negou a beber mais que um copo, dizendo que queria ficar bem, cuidando de mim.

Essa atitude dele me desarmava mais um pouco. Ele estava realmente focado em me reconquistar e estava indo no caminho certo. Mesmo eu não querendo admitir isso.

- Vai, Emily! - Gabriel vem mais uma vez, com a garrafa de tequila dessa vez, virando na minha boca.

Eu podia recusar? Até podia. Mas eu já tava alegre demais pra negar. E eu tava vendo que a situação só iria piorar.

Quando Gabriel para de virar a bebida na minha boca o pessoal bate palma. Eu sorrio.

- Desse jeito hoje vou te comer e você nem vai se lembrar amanhã. - Richard sussurra no meu ouvido.

As sua palavras por si só já mexem comigo, mas agora, já alterada pelo álcool, mexem em dobro.

Eu sorrio com sua provocação. Ele percebe.

- Se eu colocar a mão por dentro da sua calcinha agora, tenho certeza que sua boceta já vai estar molhadinha me esperando. - Ele continua a falar besteira em ouvido.

Meu corpo se arrepia ao imaginar a cena.

- Sabe o que eu tô imaginando? - Ele fala mordendo de leve minha orelha. Eu preciso me controlar pra não soltar um gemido baixo.

- Você com essa saia minúscula, sentando no meu colo. Rebolando bem gostoso no meu pau enquanto geme meu nome. - Ele desce sua mão até minha perna, que está descoberta pela saia, e então a aperta.

Eu preciso respirar fundo e tomar mais um gole da minha bebida para conseguir me controlar.

Cruzo as pernas, em uma tentativa falha de amenizar o calor que começava a se formar ali, no meio delas.

Richard me deixava doida.

Ele sorri sabendo que está realmente me deixando excitada. Desgraçado.

- Desculpa atrapalhar o casalzinho aí. Mas preciso da minha amiga um pouquinho... - Flávio aparece, se sentando no nosso meio. Richard olha feio pra ele, me fazendo rir.

- Preciso que você faça a ponte entre um carinha que tá me secando há horas já aqui. - Flavio fala baixo no meu ouvido. - Só precisa andar comigo um pouco por aí, como se a gente não quisesse nada, e aí você chega nele e fala que eu vou estar esperando ele lá perto do banheiro. - Flavio me conta seu plano, animado.

Eu concordo. Aviso Richard e me levanto, junto com Flavio.

O olhar de Richard queima nas minhas costas, sei que ele está acompanhando cada passo meu, e eu gosto disso.

Começamos a andar pela festa, alguns homens se esbarram em mim por querer, mas eu ignoro.

Tem muita gente ali, o que acaba me deixando um pouco zonza pela quantia de álcool que eu já tinha ingerido.

Flávio me mostra o tal paquera e então se afasta de mim, indo até o local combinado para o seu plano.

Eu faço minha parte e chego no rapaz, que com certeza também curtia a mesma fruta que eu.