Chapter 13: Meeting of the Satzu

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TZUYU


Após aquele momento intenso sob a árvore, ficamos em silêncio por mais alguns minutos, até que Jihyo se levantou, parecendo um pouco pensativa. Ela agradeceu por mais uma aula incrível e disse que precisava ir para casa, alegando que tinha outros compromissos naquela noite. Nos despedimos com sorrisos, e Jihyo caminhou lentamente de volta pelo caminho que levava ao portão. O sol já começava a se pôr, tingindo o céu de laranja e dourado.

Sana e eu observamos enquanto ela se afastava, sentindo o peso do momento ainda pairando no ar. Assim que ela desapareceu de vista, Sana se aproximou de mim, o sorriso familiar voltando aos seus lábios. Ela tocou minha mão de leve, entrelaçando nossos dedos de forma natural, como se aquele toque fosse a coisa mais certa do mundo.

— Você percebeu, não é? — ela perguntou, a voz baixa, mas cheia de emoção. — Jihyo está começando a sentir algo.

Eu concordei, olhando nos olhos dela, sentindo um misto de excitação e alívio. — Sim, eu acho que estamos no caminho certo.

Sana me puxou suavemente em direção ao estábulo, onde a luz suave da tarde invadia o ambiente, criando um clima quase mágico. Assim que entramos, ela fechou a porta atrás de nós, e o espaço ficou envolto em um silêncio acolhedor, quebrado apenas pelo som dos cavalos se movendo levemente nas baias.

Ela se virou para mim com um sorriso travesso. — Acho que merecemos um pequeno encontro agora que a Jihyo se foi, não acha?

Meu coração disparou, mas de um jeito que só Sana conseguia provocar. Eu sabia exatamente o que ela queria dizer, e a ideia me fez sorrir de volta. — Acho que sim.

Nos aproximamos uma da outra, e logo seus braços estavam ao redor do meu pescoço, nossos corpos se encontrando com uma familiaridade que era reconfortante e excitante ao mesmo tempo. O beijo veio de forma natural, suave no início, mas logo cheio da paixão que sempre estava à flor da pele entre nós. Aquele momento, escondidas no estábulo, parecia um segredo sagrado, algo que só nós duas entendíamos.

Depois de alguns instantes, nos afastamos levemente, ainda abraçadas, os olhos dela brilhando com a luz suave que entrava pelas frestas do estábulo. — Tzuyu, acho que estamos realmente conseguindo. Jihyo está se abrindo para nós.

Eu sorri, sentindo o calor do corpo dela contra o meu. — Sim... mas agora, tudo depende de como vamos agir daqui em diante.

Ela assentiu, e ficamos ali, por mais alguns momentos, aproveitando o tempo só para nós.

Quando finalmente decidimos ir embora, saímos do estábulo juntas, de mãos dadas, caminhando de volta para casa sob o céu já escuro, mas com a luz da lua iluminando nosso caminho. O silêncio entre nós era confortável, preenchido pela certeza de que estávamos mais próximas de Jihyo e, ao mesmo tempo, mais conectadas uma à outra do que nunca.

Continua...

My cowgirls - Satzuhyo | G!POnde histórias criam vida. Descubra agora