TZUYU
Pela manhã, acordei com o cheiro de café fresco e algo delicioso fritando na cozinha. Pisquei os olhos, ainda meio sonolenta, mas o aroma era tentador demais para resistir. Levantei devagar, me espreguiçando, e segui o cheiro até a cozinha, onde encontrei Jihyo já ocupada, preparando o café da manhã.
Ela estava de costas para mim, mexendo em uma frigideira com panquecas douradas e fofinhas, ao lado estava alguns bacons, enquanto cantarolava baixinho. Sem fazer barulho, me aproximei dela e envolvi meus braços ao redor da sua cintura, encostando meu rosto nas suas costas e fechando os olhos.
— Bom dia, amor – murmurei, ainda embalada pela preguiça da manhã. Ela sorriu e relaxou nos meus braços, sem parar de cozinhar.
— Bom dia, dorminhoca – respondeu ela, virando um pouco a cabeça para me dar um sorriso. — Dormiu bem?
— Uhum – respondi, abraçando-a mais forte. – E você?
— Também – ela disse, rindo baixinho. — Parece que alguém acordou carente hoje.
Suspirei, sem largar o abraço, e me afundei ainda mais no calor dela.
— Culpa sua – murmurei, sentindo seu cheiro e fechando os olhos. — Depois de tudo que fez ontem, eu mereço um pouco de mimo.
Jihyo riu e deixou a frigideira de lado por um segundo para acariciar meu braço, se virando levemente para me dar um beijo suave na testa.
— Não reclama, porque hoje é minha vez de cuidar de vocês – ela falou. – Agora, que tal você sentar e esperar essas panquecas ficarem prontas? E avisa a Sana, se ela já acordou.
Senti meu coração aquecer e, antes de soltá-la, deixei um beijo rápido na sua bochecha.
— Pode deixar, chefe – brinquei, piscando. Chamei Sana, que apareceu pouco depois, e nós duas nos sentamos, observando Jihyo terminar de preparar o café. Logo a mesa estava recheada de panquecas, frutas, café, suco e bacons.
Jihyo se sentou entre nós, e Sana e eu a enchemos de elogios pelo café da manhã incrível. Era difícil imaginar uma maneira melhor de começar o dia. Cada detalhe mostrava o carinho dela por nós, e enquanto conversávamos e ríamos, percebi o quanto esses momentos simples eram os mais especiais.
Enquanto saboreávamos as panquecas, percebi que Sana, sentada do outro lado de Jihyo, lançava alguns olhares furtivos, quase como se estivesse esperando sua vez de atenção. Depois de um tempo, ela fez um pequeno bico, tentando esconder o sorriso ao reclamar:
— Também quero carinho... Não é justo só a Tzuyu ganhar mimos hoje!
Jihyo riu, divertida, e imediatamente estendeu o braço para puxá-la para mais perto, abraçando-a de lado. Sana se aconchegou nela com um suspiro exagerado, mas logo fechou os olhos, parecendo completamente satisfeita.
— Assim está melhor – Sana murmurou, recostando a cabeça no ombro de Jihyo. — Sabia que hoje seria um dia bom desde que senti o cheirinho de panqueca.
Jihyo riu e afagou o cabelo dela com carinho, passando a mão suavemente pelas mechas soltas.
— Vocês duas me estragam – disse ela, sorrindo. – Mas fico feliz em ser a chef e a “almofada” de vocês por um dia.
Enquanto ela acariciava Sana, eu me aproximei, me inclinando para deitar a cabeça no outro ombro de Jihyo, nos ajeitando todas juntas. A cozinha estava tranquila, o café fresco completava o ambiente aconchegante, e o calor de estarmos juntas tornou aquele momento ainda mais perfeito.
Sana suspirou, falando baixo:
— Vamos fazer isso mais vezes, ok? Panquecas e abraços… até que eu me canse, o que vai demorar muito.
Jihyo sorriu e nos abraçou ainda mais apertado.
— Está prometido – respondeu ela. — Desde que vocês estejam aqui comigo, sempre.
Continua...
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My cowgirls - Satzuhyo | G!P
RomanceJihyo é uma jovem que sempre viveu na cidade grande, onde seu comportamento rebelde e despreocupado a colocava constantemente em apuros. Após uma série de confusões que esgotam a paciência de seu pai, ele decide enviá-la para o interior, para a cida...