My cowgirls - Satzuhyo | G!P

Chapter 23: Sana's legs hurt

JIHYO

Ao chegar em casa, sinto uma onda de calor ao ver Tzuyu descendo as escadas. Seu grande sorriso ilumina o ambiente e, sem pensar duas vezes, me aproximo e dou um selinho nela.

— Oi, linda! — digo, sentindo meu coração acelerar.

— Oi, Jihyo! — ela responde, ainda sorrindo.

— A Sana na cozinha? — pergunto, curiosa.

Tzuyu balança a cabeça negando, com um brilho travesso nos olhos.

— Ela está dormindo. Acho que vai demorar pra acordar.

Sorrio, imaginando como será nosso tempo juntas enquanto Sana ainda estiver deitada.

Tzuyu se aproxima mais, e eu sinto a suavidade de sua presença, como se tudo ao nosso redor desaparecesse.

— O que você quer fazer enquanto isso? — ela pergunta, inclinando a cabeça de forma adorável.

— Que tal preparar algo para comer? — sugiro, pensando em como adoramos cozinhar juntas.

— Adoro essa ideia! — Tzuyu exclama, seu entusiasmo é contagiante.

Nós duas seguimos para a cozinha, onde começamos a pegar ingredientes. Enquanto eu abro a geladeira, não posso deixar de notar como a luz da tarde realça os traços delicados do seu rosto.

— Você já tem algo em mente? — ela pergunta, olhando para mim com curiosidade.

— Que tal panquecas? Podemos fazer uma torre delas! — sugiro, sabendo que é uma das nossas receitas favoritas.

— Perfeito! Vou pegar a farinha! — Tzuyu diz, se afastando para buscar os ingredientes.

Acompanhando-a com o olhar, sinto meu coração aquecer. Nossos momentos juntas são simples, mas cheios de alegria. Enquanto ela busca a farinha, decido pegar algumas frutas para decorar as panquecas.

— E as frutas? — pergunto, pegando morangos e bananas.

— Hmm, morangos! Adoro! — Tzuyu responde, voltando para mim com a farinha.

Juntas, começamos a misturar os ingredientes, rindo e trocando pequenas provocações enquanto a massa ganha forma. O aroma doce das panquecas logo se espalha pela cozinha.

— Você sempre faz o melhor café da manhã! — Tzuyu elogia, me olhando com admiração.

— E você é a melhor ajudante! — respondo, feliz.

Enquanto as panquecas cozinham, ouço um leve ruído vindo do andar de cima.

— Será que a Sana está acordando? — pergunto, interrompendo o clima descontraído.

— Vamos rápido! Vamos fazer uma surpresa pra ela! — Tzuyu sugere, sua energia se intensificando.

Com um sorriso cúmplice, começamos a preparar a mesa, animadas para receber nossa namorada.

Vejo Sana entrar na cozinha de vagar, ela costuma vir correndo quando sente o cheiro de panqueca, isso tá muito estranho.

— Está se sentindo bem, amor? — Pergunto me aproximando dela.

— Nada, minhas pernas só estão doendo, não é nada demais... — Ela me dá um selinho.

Ela se senta na cadeira e encara a Tzuyu por alguns segundos, estava acontecendo alguma coisa e elas não queriam me contar.

— Obrigada por fazerem uma torre de panqueca, eu acho que vou ficar semanas sem comer — Rimos do comentário de Sana.

Me sento na cadeira pegando uma panqueca pra mim, vejo Sana e Tzuyu se encarando de um jeito estranho, posso sentir que Tzuyu está com as bochechas avermelhadas.

— Oque vocês fizeram quando eu estava fora? — Pergunto e sinto as duas me olharem ao mesmo tempo.

— A gente transou — Tzuyu fala na maior normalidade e Sana se engasga com a panqueca.

— Vocês oque? — Pergunto encarando a Sana perplexa.

— Eu tava excitada e pedi ajuda pra Sana, só que eu me animei muito e acabei acabando com ela — Tzuyu sorri pra mim e eu olho pra ela incrédula.

— Eu me arrependi, quem diachos tem um pau de 22 cm?! — Sana exclamou ficando completamente vermelha.

— Eu acho pequeno... — Tzuyu fala enquanto come.

— Pequeno? Tu acabou com a Sana! — Exclamo encarando a Tzuyu surpresa.

— A gente nem íamos contar pra você, mas a Tzuyu abriu a boca! — Sana encara a Tzuyu com raiva.

— Por que não iam me contar? Eu sou a namorada de vocês, você fala como se eu fosse sentir nojo ou ficar com ciúmes — Me levanto pra colocar o prato na pia.

— É que...eu não queria admitir que eu...

— Que ela é passiva — Tzuyu completa.

— Eu não sou passiva!!! — Sana exclama ficando com mais vergonha.

— Chega! Depois vocês discutem sobre isso, vão lavar a louça — Vejo elas fazerem biquinho — Eu estou mandando, vão!

Continua...