chapter 27: love in the air

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TZUYU


Sentindo a ternura do momento, me permiti relaxar ainda mais, entregando-me à tranquilidade de estar ali, entre risadas suaves e abraços calorosos. Cada sorriso e cada toque pareciam recarregar nossas energias, como se estarmos juntas fosse a verdadeira essência daquele café da manhã.

Jihyo, com sua expressão serena, nos olhava com aquele carinho que só ela tinha. Era o tipo de olhar que transmitia segurança e um amor profundo, quase como uma promessa silenciosa de que estaríamos sempre ali, uma para a outra, independente de qualquer coisa.

— Vocês são as minhas preciosidades — disse ela de repente, como se tivesse lido meus pensamentos.

Senti um calor em meu peito, um misto de gratidão e felicidade. Era nesses momentos que eu percebia o quão sortuda era por ter essas pessoas ao meu lado. Segurei a mão de Jihyo sob a mesa, apertando levemente, enquanto Sana também se aconchegava mais perto, deixando seu próprio carinho e conforto serem transmitidos através daquele simples toque.

— Acho que podemos oficializar isso como nosso ritual matinal — sugeri, meio brincando, mas com uma pontinha de verdade.

Sana e Jihyo riram, e Jihyo assentiu, dizendo:

— Combinado, desde que eu possa variar o cardápio às vezes. Talvez waffles na próxima?

— Desde que você esteja aqui para fazer tudo com tanto amor, pode ser o que quiser — respondi, sorrindo, recebendo de volta um olhar cheio de ternura.

Naquele momento, percebi que a felicidade realmente se encontrava nas pequenas coisas: no cheiro de café, no calor de um abraço, e nas pessoas que fazem a nossa vida mais doce.

Depois que terminamos o café da manhã, ficamos sentadas ali, conversando sobre qualquer coisa e rindo de histórias antigas. A mesa ainda estava cheia de pratos e xícaras vazias, mas ninguém parecia com pressa de se levantar. Era como se aquele momento fosse tão precioso que queríamos prolongá-lo ao máximo.

Jihyo, de repente, sugeriu:

— O que acham de um passeio no parque? Está um dia lindo lá fora, e podemos aproveitar o sol. Só nós três.

Eu e Sana trocamos um olhar, ambas sorrindo animadas com a ideia.

— Parece perfeito — respondi, imaginando a paz de caminhar ao ar livre, cercada por natureza e com elas ao meu lado.

Sana concordou, e logo começamos a nos preparar. Jihyo foi para o quarto pegar uma mochila, enquanto eu e Sana recolhíamos os pratos da mesa, fazendo questão de deixar tudo em ordem antes de sair. Era engraçado como, mesmo nas tarefas simples, o espírito de colaboração e cuidado parecia presente entre nós.

No caminho até o parque, andamos lado a lado, conversando sobre sonhos, planos e até algumas lembranças engraçadas que arrancavam risadas de todas. O sol aquecia nossa pele, e uma brisa suave soprava, tornando o clima perfeito. Ao chegarmos, escolhemos um lugar sob uma árvore grande e nos sentamos na grama, aproveitando a tranquilidade do ambiente.

Jihyo se deitou, usando a mochila como travesseiro, enquanto Sana e eu nos acomodávamos ao lado dela. O silêncio ao nosso redor era acolhedor, e eu sentia que não precisava de mais nada além da presença delas para estar em paz.

Depois de alguns minutos, Jihyo abriu os olhos e nos olhou com um sorriso tranquilo.

— Sabem, quando penso em como somos felizes com esses momentos simples, fico ainda mais grata por ter vocês. Vocês me fazem sentir que estou exatamente onde deveria estar.

Toquei sua mão, apertando-a levemente em resposta. Sana suspirou ao meu lado, com um sorriso suave no rosto.

— Sinto o mesmo, Jihyo. Estar aqui com vocês é como... um sonho. Um sonho que quero que dure para sempre.

O sol brilhava suavemente entre as folhas da árvore, e naquele instante, sob aquela luz dourada e com elas ao meu lado, senti que éramos parte de algo especial e duradouro. Era uma sensação de pertencimento e de amor genuíno, algo que nos unia além das palavras.

Ficamos ali, em silêncio, deixando que o momento falasse por si, como se soubéssemos que aquela manhã havia se tornado um pequeno tesouro em nossa memória — um momento que sempre guardaríamos com carinho, lembrando do amor e da cumplicidade que dividimos.

Continua...

My cowgirls - Satzuhyo | G!POnde histórias criam vida. Descubra agora