Admito,
perdi meu oxigênio.
O ar que supria meus pulmões
extinguiu-se,
e o sopro de vida
esvaiu-se de mim.
Porém, vivo.
Não pergunte-me como,
não preocupo-me em saber.
Apenas quero de volta
o que deixei para trás.
O relógio não para.
Cada vez torna-se mais tardio
o sentimento de
estar completo.
E parando para pensar,
se sobrevivi sem meu oxigênio,
não preciso dele.
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Do que realmente somos
PoetryPequena coletânea de poemas de minha autoria. Ao ler certamente notará uma natureza um tanto quanto irônica da maioria deles, mas isso é normal. Aproveite a leitura e obrigado por ler. P.s.: Livro em constante produção e edição, por vezes poderá oc...