Pode culpar-me,
talvez seja minha culpa
afinal.
Olhe para mim,
não as palavras, sequer as letras,
mas o homem
por trás delas.Consegue enxergar?
Eu,
sangrando meu coração
esperando que meu sangue
salve.
Mas ninguém o recebe.Meu sangue não serve,
apaixonei-me
e estou contaminado.
Doente de amor.
Miserável.E mesmo assim
insistes.
Sórdido e grosseiro,
deixe-me em paz,
não te sirvo de mais nada.Mas o ego pede,
ele reclama!
O ego necessita meu sangue,
mas ele não o bebe,
não o quer para isso.
Apenas quer vê-lo escorrer
e divertir-se rindo
até desidratar-se e desmaiar.
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Do que realmente somos
PoetryPequena coletânea de poemas de minha autoria. Ao ler certamente notará uma natureza um tanto quanto irônica da maioria deles, mas isso é normal. Aproveite a leitura e obrigado por ler. P.s.: Livro em constante produção e edição, por vezes poderá oc...