Me pediram para falar de amor,
contrariando todos os maiores ensinamentos.Algo visceral,
não entendo o
fascínio.
Esse cão
essencial e
supérfluo.Consome tudo como fogo.
Teu encéfalo e tuas entranhas,
pensamentos,
teu humor nojento que jorra
qual fonte e suja
as ruas.Impassível de culpa,
devasta e mutila
e passa
e sorri
como se nada tivesse feito.
Maldito.E toda vez que aparece novamente
sorrimos
e abraçamos
como se não lembrássemos
do que aconteceu em sua última visita.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Do que realmente somos
PoetryPequena coletânea de poemas de minha autoria. Ao ler certamente notará uma natureza um tanto quanto irônica da maioria deles, mas isso é normal. Aproveite a leitura e obrigado por ler. P.s.: Livro em constante produção e edição, por vezes poderá oc...