Ergo meus olhos para o monte:
"De onde virá o meu socorro?"
Não vem do monte.
Céu e terra não valem nada,
meu socorro vem de cada palavra,
ele vem diretamente da minha fonte,
de onde jorra horror e
para onde vou recuperar-me.
Meticuloso ou desatento,
perturba-me o sono
e afasta-se de mim.
Deixe-me aqui, não me és socorro algum.
Melhor ficar e apodrecer
do que fugir e ferir o orgulho.
Mas já basta de choramingos.
O íncubo não tem culpa,
quem tem, foge;
Quem não tem,
também.
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Do que realmente somos
PuisiPequena coletânea de poemas de minha autoria. Ao ler certamente notará uma natureza um tanto quanto irônica da maioria deles, mas isso é normal. Aproveite a leitura e obrigado por ler. P.s.: Livro em constante produção e edição, por vezes poderá oc...
