O tempo em si

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Minha face contempla os céus
e involuntariamente eu sinto
as frações de minhas estrelas
conectando-se às suas.

O meu pó, e
tudo o que sou.
E ainda assim não suporto
este peso, pois
existe apenas um Atlas.

A destruição de minhas convicções
é silenciosa para todos, porém,
é desastrosa e profundamente
devastadora
dentro de mim.

Minha mente viaja e
consegue enxergar outros caminhos
para o mesmo destino.
E para quê?
E começo a entender.

O relógio encara
tentando intimidar-me, mas
não adianta.
É apenas uma criação, uma figura
de algo que não pode ser ilustrado.

Do que realmente somosOnde histórias criam vida. Descubra agora