Se eu fosse casa,
tu estarias presa.
Levada por invasão de domicílio.
Como sou apenas humano,
continuas criminosa, porém,
por outro crime:
cativeiro.Mantém-me preso,
não deixa-me ir.
Grito e esperneio,
espero por alguém que liberte-me.
E mesmo se fosse ouvido,
esperança não haveria pois
sequer tens a chave.Em verdade, o criminoso sou eu,
apenas nego isso.
Prendi-te dentro de mim,
e não consigo deixá-la sair.
E assim faço-me prisioneiro
enquanto prendo-me a ti.
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Do que realmente somos
PoetryPequena coletânea de poemas de minha autoria. Ao ler certamente notará uma natureza um tanto quanto irônica da maioria deles, mas isso é normal. Aproveite a leitura e obrigado por ler. P.s.: Livro em constante produção e edição, por vezes poderá oc...