A escuridão da minha alma
contrasta com a brancura da tua pele
e tua vaidade,
a inocência do olhar.
A secura branda de um sentimento vil
atirado às mesas junto a fichas
e apostas de
quem consegue odiar mais.Cartadas violentas e golpes suaves de
algo que
não é exatamente uma
trégua, mas sim uma
pausa para tomar água.
A idade alcança e a vontade de perdurar
neste jogo se vai
levando consigo algumas esperanças antigas
e fantasias corriqueiras de um mundo
nu.Sem tranças ao vento
a aposta cai e os grilos se fazem ouvir,
a amarga melodia de uma madrugada vazia,
ainda que tudo soe tão alto
o tempo inteiro.
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Do que realmente somos
PoetryPequena coletânea de poemas de minha autoria. Ao ler certamente notará uma natureza um tanto quanto irônica da maioria deles, mas isso é normal. Aproveite a leitura e obrigado por ler. P.s.: Livro em constante produção e edição, por vezes poderá oc...